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‘Raspar’ o fundo do barril de petróleo é um novo risco significativo ao clima, afirma o WWF


A exploração em novas reservas da América do Norte e a exploração do xisto de alcatrão poderiam aumentar os níveis de CO2 atmosférico em até 15%, diz um novo relatório do WWF-Reino Unido Reino Unido. Por Henrique Cortez, do EcoDebate.

Extração projetada de 1,1 bilhões de barris de petróleo a partir de fontes não convencionais de combustível, tais como as areias petrolíferas do Colorado e do xisto betuminoso em Alberta, que envolvem muito mais energia do que para a extração intensiva tradicional das reservas de petróleo, iria aumentar significativamente os riscos das mudanças climáticas globais, diz o relatório.

O petróleo não convencional: As empresas petrolíferas, incluindo Shell, Exxon Mobil e BP, anunciaram mais de US $ CAN 125 bilhões para o desenvolvimento, no Canadá, da exploração das areias do petróleo em 2015. O aumento dos preços do petróleo também motivam mais interesse em fontes não convencionais de petróleo.

“A maior parte das companhias petrolíferas começam a criar novos fatores de externalidades aos que são, atualmente, impostos sobre o meio ambiente.”

Essas externalidades incluem desmatamento, na floresta boreal de Alberta, onde se situam mais de 140 mil quilômetros quadrados areias de petróleo, e agora estão sendo prospectadas em minas a céu aberto.

Esta região, considerada como um “sistema de apoio à vida no planeta”, possui do 11% do volume global de sumidouros de carbono terrestre, eles próprios fundamentais para minorar as alterações climáticas.

Para acessar a íntegra do relatório “Unconventional Oil – Scraping the bottom of the barrel?” [pdf, 2.02 MB] clique aqui.

[Ecodebate, 30/07/2008]