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Notícia

A maioria das geleiras do Alasca está se retraindo

A maioria das geleiras no Alasca está experimentando recuo significativo, especialmente as geleiras em altitudes mais baixas, de acordo com um novo relatório publicado pelo US Geological Survey http://www.usgs.gov/. Algumas destas geleiras começaram a retrair ainda no início do século 18. No entanto, mais de 99 por cento das grandes geleiras do Alasca estão recuando e algumas poucas estão avançando. Por Henrique Cortez, do EcoDebate.

O relatório “Glaciers of Alaska“, do geólogo Bruce Molnia, do USGS, apresenta uma visão abrangente do estado das geleiras do Alasca no final do século 20 e início do século 21. Richard Williams Jr., glaciologista sênior do USGS, disse que o estudo irá servir como uma importante referência para o trabalho de glaciologistas, no que se refere aos estudos das geleiras no Alasca, nos próximos anos.

O relatório utiliza uma combinação de imagens de satélite, fotografias aéreas verticais (preto-e-branco e infravermelho, tiradas a partir de aviões, focando diretamente para baixo), fotografias aéreas oblíquas (tiradas ao ar a partir de um ângulo), e mapas, para documentar a distribuição e comportamento dos glaciares ao longo do Alasca.

O autor conclui que, devido às vastas áreas englobadas pelos glaciares do Alasca, o satélite de sensoriamento remoto oferece o único meio viável de acompanhar as alterações das geleiras em relação às mudanças do clima do Alasca.

As geleiras do Alasca são encontradas em 11 cadeias de montanhas, uma grande ilha e um arquipélago. Detalhes sobre o comportamento recente de muitas das geleiras.

Para acessar o relatório, na versão online, clique aqui

Na seqüência fotográfica abaixo, está a geleira Muir, em fotos de 1941, 1950 e 2004. Fotos do Glacier Bay National Park and Preserve Archive.

1941

1950

2004