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Nordeste: Energia eólica gera emprego e renda para população local

 

 

Instalação de parques eólicos no Nordeste já envolveu mais de 2 mil famílias, que contam atualmente com renda extra devido ao arrendamento de terras

O Nordeste experimenta um momento de progresso, com geração de emprego e renda, reflexos da produção de energia eólica. Um dos fatores de impulso é o aluguel de terras. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), cada estrutura de geração elétrica a partir dos ventos com até 30 megawatts (MW) de potência requer instalação de equipamentos em área de dez famílias, em média.

A conta final aponta que a instalação de parques eólicos no Nordeste já envolveu mais de 2 mil famílias, que contam atualmente com renda extra devido ao arrendamento de terras. No Nordeste, são 234 parques eólicos em atividade.

“Famílias que estavam acostumadas com uma renda anual de um salário mínimo, plantando feijão e milho, agora alcança rendas mensais de dois a três salários mínimos por terem, em seu terreno, um aerogerador montado e um contrato de 20 anos”, explica a presidente-executiva da Abeeólica, Elbia Gannoum. “Além disso, essas famílias empregam seus filhos nos parques eólicos e esses filhos vão para o treinamento, recebem capacitação”, acrescenta.

A Abeeólica utiliza o mesmo índice da associação de comércio internacional para a indústria de energia eólica (a Global Wind Energy Council – GWEC) para contabilizar o número de novos postos de trabalho gerados pelo setor. Para cada 1 MW de potência instalada em toda a cadeia produtiva, tem-se 15 novos empregos.

“A produção de energia elétrica a partir da fonte eólica é uma atividade econômica que tem um efeito multiplicador muito grande”, salientou Elbia. “Tendo em vista que a fonte eólica utiliza os terrenos, arrendando-os,isso traz renda para famílias carentes de oportunidades naquelas regiões”.

“O diálogo com o governo federal tem sido muito bom nos últimos anos”, elogiou. “O governo teve dois papeis fundamentais. Um, no passado, lá em 2004, quando fez um programa de incentivo para a fonte. A segunda vez, extremamente importante, foi em 2009, quando o governo resolveu realizar um leilã, entendendo que a eólica já era uma fonte competitiva, tendo em vista que a tecnologia havia avançado”, disse a executiva.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Associação Brasileira de Energia Eólica e do Global Wind Energy Council

 

in EcoDebate, 19/11/2015


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