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Incêndios florestais já destruíram dois milhões de metros quadrados no DF

incêndio próximo à Ponte JK . A fumaça pôde ser vista de longe e chamava a atenção dos que passavam pelo local. Com a seca, os incêndios são cada vez mais comuns no Cerrado e, quando provocados, atingem proporções ainda maiores Fotos de Marcello Casal Jr./ABr

incêndio próximo à Ponte JK . A fumaça pôde ser vista de longe e chamava a atenção dos que passavam pelo local. Com a seca, os incêndios são cada vez mais comuns no Cerrado e, quando provocados, atingem proporções ainda maiores Fotos de Marcello Casal Jr./ABr

Bombeiros combatem incêndio próximo à Ponte JK . A fumaça pôde ser vista de longe e chamava a atenção dos que passavam pelo local. Com a seca, os incêndios são cada vez mais comuns no Cerrado e, quando provocados, atingem proporções ainda maiores Fotos de Marcello Casal Jr./ABr
Bombeiros combatem incêndio próximo à Ponte JK . A fumaça pôde ser vista de longe e chamava a atenção dos que passavam pelo local. Com a seca, os incêndios são cada vez mais comuns no Cerrado e, quando provocados, atingem proporções ainda maiores Fotos de Marcello Casal Jr./ABr

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) divulgou nesta segunda-feira (17/8) um balanço do número de ocorrências de incêndio no DF desde abril até o domingo (16/8). Segundo o CBMDF foram contabilizados 1.539 focos nesse período, com 2 milhões de metros quadrados queimados.Do Correio Braziliense (Correio Web).

Só nesta quinta-feira, o CBMDF registrou 27 ocorrências de incêndios em matas, sendo que seis ainda estão em andamento. A área atingida foi de 67 hectares, o que equivale a 670 mil metros quadrados, fora os incêndios que ainda estão ocorrendo. Hoje, além do incêndio próximo a ponte JK, uma área de 35 hectares na Embrapa do Gama também foi queimada.

No sábado (15/8) e no domingo (16/8) foram registrados 89 focos de incêndio em matas. “A baixa umidade do ar, o vento dessa época e a temperatura contribuem para a proliferação dos focos”, esclarece a capitão Shirlene Costa da coordenação de combate a incêndios.

A população também tem parcela de culpa nos incêndios. “Nós estamos sempre conscientizando a população para não jogarem pontas de cigarro acesas, não fazer limpeza de terrenos com queimadas e evitar fazer fogueiras ou rituais religiosos que utilizem o fogo”, declara.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o DF teve 121 casos a mais. “Acreditamos que o aumento do número de ocorrências esse ano foi devido ao clima atípico. Choveu até junho, em uma época em que deveria ser de seca e isso fez com que a vegetação crescesse mais e tivemos mais área para o fogo alastrar”, afirma.

A corporação conta com 135 bombeiros diariamente para o combate ao fogo. Eles se revezam, sendo 75 durante o dia e 57 durante a noite. “Esse trabalho funciona de maneira voluntária, os bombeiros se inscrevem e são selecionados”, afirma a capitão.

Prejuízos
Não é só a vegetação que sofre com as queimadas dessa época do ano. O prejuízo é também para a fauna. “Temos o assoreamento dos rios, o empobrecimento solo e danos aos animais das regiões afetadas”, exemplifica.

Para a população, os prejuízos também são grandes. A fumaça pode causar ou piorar problemas respiratórios e também dificultar a visibilidade para os motoristas. “É importante que a população se conscientize também desses danos”, afirma.

Ponte JK

O incêndio que atingiu as duas margens da Ponte JK atrapalhou o trânsito por causa da fumaça. De acordo com a capitão Shirlene Costa, 15 homens trabalharam no combate às chamas.

A fumaça pode ser vista de longe e chamou a atenção de quem passou pela Esplanada dos Ministérios. A pouca visibilidade atrapalhou os motoristas que passam pela ponte e deixa o trânsito lento principalmente no sentido Lago Sul – Plano Piloto.

EcoDebate, 18/08/2009

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