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Sustentabilidade e regulamentação estão no radar das criptomoedas

 

Imagem: Pexels

Sustentabilidade e regulamentação estão no radar das criptomoedas

 

Muitas pessoas acreditam que as criptomoedas são sustentáveis, uma vez que não requerem a impressão de papel. Mas, na verdade, a forma como boa parte delas é minerada tem gerado muitas discussões. Isso porque, durante o processo, há um uso imenso de eletricidade e de emissão de CO2, o que acaba causando prejuízos ao meio ambiente. Felizmente, há, hoje em dia, diversas criptomoedas verdes – e isso tem ajudado a atrair cada vez mais pessoas para o segmento. Esses novos investidores, inclusive, podem contar com robôs de negociação automática para adquirir os primeiros ativos. Por exemplo, o Bitcoin System é confiável e pode ser muito útil para os iniciantes.

As chamadas criptomoedas verdes são aquelas que geram pouco – ou nenhum – prejuízo ao meio ambiente durante o processo de mineração. Algumas delas são bem famosas e estão entre as principais moedas digitais do mercado. A Cardadon (ADA), por exemplo, utiliza o protocolo proof of stake (PoS), que não necessita de computadores tão potentes. Ou seja, menos energia é usada, o que diminui consideravelmente os impactos no ecossistema.

Ao longo da última década, as criptomoedas ganharam muito espaço no mercado. Somente no Brasil, o segmento movimentou R$ 200,7 bilhões em 2021 – o resultado é mais do que o dobro do registrado no ano anterior. Além disso, cerca de 10 milhões de pessoas investem em moedas digitais no país. Para se ter uma ideia, apenas cerca de 4 milhões de brasileiros investem na B3.

Embora seja relativamente novo, o mercado das criptomoedas já está consolidado entre os investidores. E, por isso mesmo, cada vez mais precisa estar comprometido com o enfrentamento dos problemas modernos. Sem dúvidas, um dos tópicos que merecem mais destaque é o do meio ambiente. As críticas aos processos de mineração das moedas digitais já têm surtido efeito e vêm fazendo com que as empresas se mobilizem para minimizar os impactos causados.

Regulamentação

As criptomoedas também estão envolvidas em outra discussão: a regulamentação do segmento. Um grande chamariz deste mercado sempre foi o fato de ser descentralizado, ou seja, não sofrer interferências de governos e instituições bancárias. Todavia, alguns especialistas acreditam que isso traz insegurança jurídica e aumenta os riscos das negociações.

No fim de abril, o Senado Federal aprovou um projeto regulamentando as moedas digitais no mercado brasileiro. Dessa forma, as empresas que atuam no segmento de ativos virtuais precisarão de um autorização prévia “de órgão ou entidade da Administração Pública Federal” para poder operar.

O texto ainda terá de passar pela Câmara Federal, mas é possível que o mercado deixe de funcionar livremente – pelo menos no Brasil. Se isso será bom ou ruim, ainda não é possível dizer, mas uma nova era parece estar prestes a começar.

A verdade é que cada vez mais investidores devem entrar no universo das criptomoedas, e o segmento vem se modernizando para atender à crescente demanda. A melhor dica para quem vai dar os primeiros passos no mercado é estudar bastante o assunto. É preferível demorar um pouco antes de fazer as primeiras negociações do que começar apressadamente e se arrepender depois.

 

in EcoDebate, ISSN 2446-9394

 

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