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Cinco tendências mundiais que vão impactar a educação brasileira

 

 

Cinco tendências mundiais que vão impactar a educação brasileira

Educação – Para melhorar experiência de ensino, instituições brasileiras deverão inserir metodologias on-line para avançar no mercado, como gamification, blended learning e apps

Por Lorena Oliva Ramo

Diante de um cenário incerto, complexo e ambíguo, a educação pode fazer a diferença no futuro. De acordo com o levantamento internacional a longo prazo Educação 2030, feito pela OECD (Organisation for Economic Co-operation and Development), serão necessárias novas soluções educacionais já que o mundo está em constante mudança social, econômica e ambiental. Deverão ser traçados objetivos mais amplos na educação, como o bem-estar individual e coletivo; e certamente será desenvolvido um novo conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores nos estudantes.

A curto prazo, segundo Elton Ivan Schneider, diretor da Escola de Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter, já em 2019 o uso da tecnologia será ainda mais necessário, incluindo o surgimento de novas profissões nesse segmento, como profissionais para atuar em Gestão de Startups, Varejo Digital, E-commerce, Blockchain, Finanças Digitais, Fintechs, Global Trading (Negócios Globais), jogos digitais, segurança cibernética, Coaching, entre outros. “Além disso, a otimização do tempo é cada vez mais valorizada por quem procura cursos superiores”, explica o professor.

Schneider cita cinco tendências relevantes para o mercado brasileiro. Confira:

1. Blended Learning

Também conhecido como ‘aprendizado híbrido’ ou ‘modelo semipresencial’, essa metodologia combina sala de aula e educação on-line. O foco é na integração de ferramentas digitais, técnicas e materiais virtuais com a sala física. O modelo semipresencial também surge como alternativa para reduzir a evasão no ensino superior, já que os estudantes podem conciliar a vida acadêmica, profissional e pessoal com mais tranquilidade e a preços mais acessíveis. Na Uninter, o sistema já é utilizado desde 2014.

2. Gamification

A gamificação é uma técnica de aprendizagem que trabalha a dinâmica de jogos lúdicos para criar mais engajamento dos estudantes no ensino e facilitar a absorção de conteúdo. Apelando para os adeptos do futebol, o LearnMatch, por exemplo, utiliza sessões de treino e friendly games para tornar o aprendizado divertido para os estudantes. Já a Phonics, da Oxford University Press, usa cantos, músicas e jogos para ajudar a desenvolver a consciência fonológica de crianças em idade pré-escolar.

Essa técnica é muito utilizada nos cursos de Engenharia da Uninter. Os laboratórios de simulação virtual atendem a esta perspectiva e permitem ao aluno a simulação de laboratórios de física, química e materiais, em modo on-line, em qualquer lugar do Brasil, desde que conectados à internet.

3. Segurança no mundo on-line

A maioria das instituições de ensino têm refletido sobre como manter fora dos seus portões ameaças de violência armada, agressões e bullying. No entanto, o ambiente digital também exige essa preocupação relacionada à segurança. Quanto mais comum for o acesso à tecnologia, mais necessário será manter os estudantes a salvo de perigos cibernéticos. As instituições de ensino brasileira precisam investir mais em proteção de dados, ciberbullying e falsificações, já que o ambiente on-line pode facilitar a ocorrência de plágios e crimes ligados à produção autoral.

Pensando em formar profissionais capazes de prevenir tais ocorrências, a Uninter lança em 2019 um curso superior de Tecnologia em Segurança Cibernética.

4. Mestrado e doutorado a distância

No relatório do eLearning Inside News, o Massachussets Institute of Technology (MIT) divulgou que conquistou resultados excelentes em seu mais recente programa de mestrado on-line. O programa permitiu que uma equipe de alunos concluísse um ano de curso on-line pelo seu programa MITx. Os alunos que concluíram a primeira parte do programa de mestrado on-line foram considerados tão preparados quanto seus colegas no campus.

No Brasil, já há debates intensos sobre a oferta de programas de mestrado e doutorado no modelo a distância. Com a entrada do novo governo, é possível que outros avanços sejam conquistados ao longo de 2019 em relação ao tema.

5. Dispositivos integrados de ensino

Com mais alunos usando vários dispositivos entre a casa e a instituição de ensino, programas que permitam a “malha de dispositivos”, ou seja, que funcionem em smartphones, tablets e computadores, serão fundamentais no processo de educação continuada. Essa tendência em relação a ferramentas que funcionam em plataformas – geralmente via nuvem – foi refletida em vários produtos da conferência da Sociedade Internacional para Tecnologia em Educação (ISTE) 2018.

Além da plataforma on-line do AVA Univirtus, os alunos da Uninter dispõem de um aplicativo para celular com acesso às aulas e materiais didáticos digitais. Pacotes de softwares, como o Creative Cloud Adobe, são disponibilizados aos estudantes de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Marketing Digital, por exemplo.

 

in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 16/01/2019

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