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COP 20: África quer regras multilaterais contra ameaças do clima

Continente quer ações de mitigação aliadas à criação da capacidade de adaptação para financiar o desenvolvimento; grupo bate-se também pela transferência de tecnologias e transparência no apoio; segmento de alto nível arranca esta terça-feira em Lima.

Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Lima

Os negociadores africanos presentes na Cimeira do Clima, COP 20, que decorre em Lima disseram pretender ver um sistema baseado em regras multilaterais. O grupo destaca que as consequências devem ser globais no combate ao que chamam de crescente ameaça para o continente africano.

Nesta terça-feira, terá início o segmento de Alto Nível da conferência, com a participação do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon.

Acordo Global 

O objetivo é que o evento na capital peruana culmine com um projeto com elementos para que seja concluído o novo acordo global climático a ser aprovado no próximo ano na COP 21, em Paris.

O presidente do grupo de negociadores africanos, Nagmeldin El Hassan, disse que o grupo tem um mandato dA ciência, das populações do continente e da própria ONU para lutar pela melhoria das atividades climáticas globais. A meta é reduzir as emissões de gases de efeito estufa e reforçar a adaptação.

Negociação

El Hassan citou a prioridade do grupo em aumentar a ação climática internacional, nos próximos seis anos, bem como a negociação de um novo acordo que deve entrar em vigor em 2020.

Em declarações à Comissão Económica da ONU para África, ECA, o negociador-chefe reafirmou que um acordo em Paris não deve realcar apenas a mitigação.

Tecnologias

Para ele deve sublinhar também a construção da capacidade de adaptação para financiar o desenvolvimento, a transferência de tecnologias além da transparência nas ações de apoio.

A posição já tinha sido assumida pela Comissão da União Africana de Chefes de Estado e de Governo sobre Alterações Climáticas.

Para em Hassan, não é aceitável  colocar em segundo plano a missão do grupo para priorizar a adaptação e a “paridade política”; Os africanos dizem estar em busca de ferramenta para a paridade legal entre a mitigação e a adaptação.

O representante frisou ainda que o financiamento, a tecnologia e a capacitação não devem ser considerados periféricos no acordo, simplesmente por se achar que estes poderiam incomodar a certos parceiros de negociação de África.

Publicado no Portal EcoDebate, 08/12/2014


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