Em janeiro de 2014, Imazon detecta aumento de desmatamento na Amazônia Legal de 206% em relação a 2013
Boletim do Desmatamento (SAD) janeiro de 2014
Em janeiro de 2014, a maioria (58%) da área florestal da Amazônia Legal estava coberta por nuvens, uma cobertura inferior a de janeiro de 2013 (61%), o que reduziu a capacidade de detecção do desmatamento e da degradação florestal na região. Os Estados com maior cobertura de nuvem foram Amapá (86%), Pará (83%) e Rondônia (79%). No período analisado, e sob essas condições de nuvem, foram detectados pelo SAD 107 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal. Isso representa um aumento de 206% em relação a janeiro de 2013 quando o desmatamento somou 35 quilômetros quadrados.
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2013 a janeiro de 2014, correspondendo aos seis primeiros meses do calendário atual de desmatamento, totalizando 531 quilômetros quadrados. Houve redução do desmatamento acumulado de 60% em relação ao período anterior (agosto de 2012 a janeiro de 2013) quando o desmatamento somou 1.326 quilômetros quadrados.
As florestas degradadas somaram 32 quilômetros quadrados em janeiro de 2014. Em relação a janeiro de 2013 houve redução de 53% quando a degradação florestal somou 69 quilômetros quadrados. A grande maioria (97%) ocorreu no Mato Grosso, seguido pelo Amazonas (2%) e Pará (1%).
A degradação florestal acumulada no período de agosto de 2013 a janeiro de 2014 totalizou 212 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2012 a janeiro de 2013) houve redução de 80% quando a degradação florestal somou 1.043 quilômetros quadrados.
Informe do Imazon – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, publicado pelo EcoDebate, 17/02/2014
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Esse é o preço que pagamos pela carne bovina mais “barata e abundante” do mundo (pecuária extensiva em larga escala): a destruição em massa de nossas florestas tropicais.
É constrangedor termos que admitir que esse processo de extermínio das florestas do planeta Terra é irreversível enquanto não houver redução da população humana.Falar em sustentabilidade ambiental enquanto se prega o desenvolvimentismo, não resolve nada, mas aborrece muito.