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Litoral paranaense registra 5 mil acidentes com águas-vivas desde o início do verão

 

O litoral paranaense já registrou 5 mil casos de acidentes com águas-vivas desde o início do verão. A Secretaria de Saúde do estado fez um alerta, pedindo que a população mantenha atenção redobrada ao tomar banho no mar.

O acidente acontece quando a pessoa tem contato com o veneno do animal, presente nos tentáculos da água-viva, o que provoca ardência e dor intensa. Pessoas mais sensíveis ou alérgicas podem ter reações mais severas, como náuseas, vômitos ou dificuldade para respirar.

De acordo com a secretaria, antes de entrar no mar, o veranista deve procurar um posto do Corpo de Bombeiros para saber como está a situação da praia e qual local é mais indicado para o banho. Os guarda-vidas estão preparados para dar orientações em relação ao perigo de afogamento e o risco de acidente com água-viva.

“A Secretaria Estadual da Saúde e o Corpo de Bombeiros estão acompanhando a situação na orla e prepararam um esquema de atendimento às vítimas de acidentes com esses animais. No caso de contato com o animal, a pessoa deve procurar imediatamente um posto dos bombeiros para receber os primeiros socorros”, informou o governo do Paraná.

Caso o banhista receba o primeiro atendimento na praia e mesmo assim apresente dores e outros sintomas, ele deve ser encaminhado rapidamente à unidade de saúde mais próxima.
Confira todas as orientações da secretaria para evitar acidentes com águas-vivas, assim como as medidas que devem ser adotadas em caso de contato com elas:

– Esteja sempre em área protegida por guarda-vidas;

– Pergunte ao guarda-vidas se há grande incidência desses animais marinhos no local e, se houver, evite entrar no mar;

– Entre no mar até a altura máxima de água na cintura;

– Se você sentir ardência na pele, saia imediatamente da água;

– Lave o local com água do mar sem esfregar as mãos na área afetada (nunca lave com água doce ou outra substância, como álcool e urina).

– Procure um posto de guarda-vidas para aplicar vinagre na área atingida. Isso ajuda a neutralizar a ação da toxina;

– Casos mais graves (com grande área corporal atingida e pessoas alérgicas) devem ser encaminhados ao hospital para tratamento;

– Não toque nas águas-vivas, mesmo aquelas que estejam aparentemente mortas na areia da praia;

– Em caso de dúvidas ligue para o telefone 0800 410148 (Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná).

Edição: Juliana Andrade

Reportagem de Paula Laboissière, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 09/01/2014


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