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RJ: Projeto de agricultura sustentável forma primeira turma nos morros do Chapéu Mangueira e Babilônia

 

Rio de Janeiro - Uma parceria entre os setores público e privado está modificando hábitos de alguns moradores dos morros do Chapéu Mangueira e Babilônia. Com a formatura da primeira turma do curso de Agricultura Urbana Orgânica, os alunos foram capacitados para a construção e manutenção de hortas com produção contínua. Foto de Tânia Rêgo/ABr
Rio de Janeiro – Uma parceria entre os setores público e privado está modificando hábitos de alguns moradores dos morros do Chapéu Mangueira e Babilônia. Com a formatura da primeira turma do curso de Agricultura Urbana Orgânica, os alunos foram capacitados para a construção e manutenção de hortas com produção contínua. Foto de Tânia Rêgo/ABr

 

Uma parceria entre os setores público e privado está modificando hábitos de alguns moradores dos morros do Chapéu Mangueira e Babilônia, no Leme, zona sul da capital fluminense. As duas comunidades serviram de laboratório para a implementação de um projeto pioneiro no país voltado para agricultura sustentável em áreas urbanas.

Com a formatura hoje (30) da primeira turma do curso de Agricultura Urbana Orgânica, composta por 16 alunos, as duas comunidades do Leme começam a colher os frutos de uma nova fase dos investimentos que chegaram ao local depois da pacificação há três anos. Os alunos foram capacitados para a construção e manutenção de hortas com produção contínua.

“Nós passamos décadas sem inclusão social, hoje, com esses projetos, temos um intercâmbio com as pessoas do asfalto”, comentou Luiz Alberto de Jesus, de 52 anos, nascido e criado no Chapéu Mangueira e proprietário de uma das dez hortas de produtos orgânicos instaladas nas lajes e quintais das residências destas comunidades.

Para Luiz Alberto de Jesus, que conviveu por anos com as dificuldades que são peculiares das áreas periféricas, aprender a cultivar alimentos em casa mudou a forma dele se relacionar com a sociedade e o meio ambiente. “Nós não temos a intenção de, por enquanto, comercializar os alimentos. Pretendemos doar para creches e locais onde as crianças possam aproveitar”.

De acordo com a presidenta do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável e idealizadora do projeto, Marina Grossi, os moradores provaram que estão preparados para tocar a iniciativa. “O que a gente fez foi tentar capacitar eles [alunos] para dar continuidade. Não é nossa missão ficar aqui, a nossa missão é facilitar e ensinar um novo modelo de negócios tanto para empresas quanto para o governo”.

Marina se mostrou satisfeita com o resultado alcançado nas duas comunidades pacificadas do Rio e informou que outras cidades demonstraram interesse em receber o projeto. Segundo ela, Belo Horizonte seria a próxima a receber a horta orgânica.

Reportagem da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 31/08/2012

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