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A Formação Holística do Profissional de Enfermagem como Processo Socioeducativo na Perspectiva da Educação Ambiental

A FORMAÇÃO HOLÍSTICA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM COMO PROCESSO SOCIOEDUCATIVO NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

 

 

SILVA, M.A1; KAYSER, A. M2; CARDOSO, E3..

RESUMO

A Política Nacional de Humanização através do dispositivo da transversalidade ocupa espaço estratégico junto com a Bioética, referente a mudanças na formação do profissional enfermeiro. No presente artigo, busca-se uma discussão articulada entre os temas bioética e humanização. Uma vez que a Humanização das práticas assistenciais visa à autonomia e o protagonismo do sujeito, visando assim às mudanças no perfil dos profissionais formados transcendendo a noção de que a formação humanizante e humanizadora contrasta com a formação técnico-científica.

Palavras-chave: Educação Ambiental, Enfermagem, Bioética, Humanização.

INTRODUÇÃO

 

O artigo 225 da Constituição Federal Brasileira de 1988, da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal 6.938/81) diz:

todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para às presentes e futuras gerações.”

Na sociedade capitalista do século XXI a questão da Educação Ambiental como da Gestão Ambiental é um paradigma emergente, pois vem discutir as questões complexas do Meio Ambiente e conseqüentemente a contribuição dos formadores na formação do sujeito. Pois a Educação Ambiental tem como ponto de partida uma reflexão critica da contribuição do sujeito para com o Meio Ambiente.

O presente texto propõe reflexões sobre a formação ética, social e profissional do profissional de enfermagem “enfermeiro”. Esta formação que é transmitida por meio do Educador/Orientador ambiental na perspectiva sócio-ambiental, em uma visão interdisciplinar e multidisciplinar. Existe uma necessidade emergencial de desenvolver um trabalho reflexivo e que contribua na formação dos Educadores sejam estes de Rede Pública, Privada, e os que atuam diretamente com a Educação Ambientais.

Entende-se a educação como um processo que forma sujeitos conscientes da sua participação efetiva no ecossistema. Sabemos que a formação destes profissionais de saúde esta sedenta de novos caminhos de um novo olhar reflexivo, de um saber cuidar segundo Leonardo Boff, porém nos propomos a refletir a cerca do problema assim desencadeando ações e reflexões acerca da promoção e prevenção do problema. Percebe-se a necessidade de identificar e estudar os problemas surgidos pelas ações dos homens e assim propor uma ação-reflexão-ação, ou seja, uma conscientização a cerca dos problemas.

O que percebemos é a fragmentação do Ser Humano e de seus valores, e esta fragmentação esta atingindo a formação dos futuros enfermeiros! Neste sentido percebe-se que a gestão pública esta mostrado-se preocupada, com a decadência e atual do crise que se encontra o “SUS” e conseqüentemente o profissional de enfermagem. A reflexão a cerca da teoria de (Brandão, 2007) poderá auxiliar na nossa interpretação sobre o fenômeno considerado exploração da natureza na perspectiva do sistema hospitalar.

Dentro da reflexão de Brandão e da minha proposta de pesquisa o Educador é fundamental na formação do enfermeiro. Pois, este educador tem uma função social dentro da Educação Ambiental (EA), o mesmo é portador de uma visão mais adequação do mundo a qual deverá automaticamente estar em sintonia com a proposta da Educação Ambiental2.Hoje é necessário que reflitamos e re-pensamos a formação e contribuição do enfermeiro para com o ecossistema. A intenção não é propor mudanças na grade acadêmica/formação do enfermeiro.

Neste sentido os Programas, como o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), nos oportuniza uma maior compreensão da mobilização social existente entre educadores ambientais, educandos e conseqüentemente sociedade a nível de sociedades locais e suas realidades as quais visam subsidiar a elaboração ou implementação das Políticas e Programas estaduais de EA3. Acredita-se ainda ser possível investigar os problemas que norteiam a Educação Ambiental dando formas efetivas para a humanização do Ser Humano.

Para que o mesmo possa refletir sobre a sua contribuição para a (EA). Busca-se identificar ações e fatores que contribuam para conscientização critica do enfermeiro dentro das perspectivas da (EA) refletindo sobre a relação entre Ciência e Tecnologia e Sociedade4. Para que o enfermeiro possa desenvolver uma reflexão critica da sua contribuição para com o ecossistema faz se necessário que analisemos as grades curriculares das nossas escolas e dos nossos Centros Acadêmicos. Segundo Riojas (2003) “o debate sobre o apreender a apreender a complexidade ambiental no espaço universitário sucede em analisar o paradigma subjacente à forma em que se propõem os temas de pesquisa e aos programas de docência e de serviço que são oferecidos”. Ou seja, o referido artigo tem a finalidade de contribuir com subsídios para a reflexão da atuação da Bioética e a Política Nacional de Humanização (PNH) referente à formação do Enfermeiro contemporâneo sob a ótica das diretrizes básicas da saúde, possibilitando assim uma ampliação das discussões sobre a formação acadêmica na área da Enfermagem e as implicações nesta da ética como condição de possilibidade para uma prática autônoma e humanizadora na perspectiva sócio ambiental. Atualmente muitas das discussões que são feitas pela sociedade contemporânea têm se voltado às questões da bioética e da humanização.

Com o fluxo maior das informações que são rapidamente difundidas pelos meios de comunicação e num volume cada vez maior, tornando assim o processo de acompanhamento da ciência e suas novas descobertas, bem como a veracidade ou não disso, algo cada vez mais complexo, pois o que era descoberta da cura de uma patologia, neste exato momento já não é mais novidade no meio científico e muitas vezes o que se apresenta como novidade, nem sempre o é.

Deparamos com uma pluralidade de informação científica a qual não se preocupa com a integridade do indivíduo, ou oportunidade formativa crítica e autônoma fundada na interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e Transdisciplinaridade. Aqui surgem algumas reflexões, referente à ética cuidadora, à dignidade do ser humano, o direito de escolha no leito de morte, e por fim o papel dos valores aceitos por estes indivíduos na situação de maior vulnerabilidade que inspire cuidados.

Busca-se Fundamentar a reflexão sobre a formação do profissional de Enfermagem no sentido ético e humano, visando aprimorar a sua intervenção de cuidado dos outros, a partir de um cuidado maior de si. Utilizaremos como método a pesquisa bibliográfica.

 

BIOÉTICA, ÉTICA E FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO

 

Para alcançar os objetivos propostos neste trabalho, está sendo realizada uma retrospectiva da história, uma vez que se percebe que as ciências biológicas e suas tecnologias nem sempre partem dos princípios éticos e morais, sobretudo em países subdesenvolvidos.

Sendo assim observa-se que não existe uma distribuição justa, equitativa e universal dos serviços de saúde, e que, muitas vezes, até mesmo o próprio sistema econômico e político interferem de forma que de fato essa visão mais abrangente e humanitária não aconteça.

Desta forma é possível questionar o que norteia as prioridades em saúde pública, não para onerar o desempenho ou atuação do profissional de Enfermagem mas para redirecionar sua missão.

Neste sentido a Bioética tem um papel fundamental que é questionar a biomedicina referente a trabalhos como questões candentes referentes ao aborto, eutanásia, transplantes de órgãos, reprodução assistida, no leito de morte, etc. Este estudo não visa criticar os méritos dos cientistas, pois temos consciência de suas contribuições para a bioética uma vez que suas descobertas difundiram o conceito de ciência e inclusive agregaram muitos ganhos à humanidade, não só na longevidade reconhecível, mas na sua qualidade de vida.

O que está em questão é que existe uma biomedicinização da saúde, desde a modernidade e que precisa ser equilibrada com a bioética. Percebemos que desde a década de 70, no século passado, onde surgiu o principio da autonomia do sujeito, juntamente com outro conceito que é o de alteridade onde se entende que “o outro não é apenas um outro eu, mas sim outro”, o sujeito passou a ser o centro de toda a reflexão ética. Havia a necessidade de refletir as relações entre os homens e com a natureza. Neste sentido a bioética busca refletir analisando alguns argumentos de cunho de valorização moral os quais afetam a qualidade de vida e a responsabilidade do profissional de saúde com a vida do ser humano, com o meio ambiente e por fim com os animais. Assim devemos mencionar a distinção entre ética e moral, a moral faz parte da vida cotidiana do indivíduo da sociedade, enquanto a ética refere-se à ação correta, o que é o bem, a virtude, a liberdade, enfim com a deliberação mais de cunho individual.

Desta forma o sistema educacional tem por responsabilidade fazer uma co-relação entre ética, moral e bioética, pelo simples fato que deparamos com profissionais que carecem, mais do que em qualquer outro tempo de discernimento e conhecimento fundamentado para fazer a distinção clara referente a estes termos, neste caso é preciso lembrar que o homem é uma criatura composta de corpo e alma. Não é só corpo, nem só alma. Como apresentou o filósofo, René Descartes na sua teoria res cogitans (consciência e res extensa (matéria). E mais é preciso que tenhamos cuidado para não entender, a partir da concepção cartesiana o próprio corpo como máquina.

Assim os profissionais da saúde devem agir como educadores co-responsáveis na construção da dignidade do sujeito, neste sentido a conduta do Enfermeiro deve ser respensada a partir da bioética, também e não apenas dentro da perspectiva tradicional da Biomedicina. A humanização do profissional de saúde não é uma pregação religiosa ou filosófica, abstrata, mas o reconhecimento de que quanto mais consciente e esclarecido for o profissional que atua nesse meio, melhor para si, pois ele estará consciente do poder que tem e também sobre os limites desse poder quando se trata da vida de outra pessoa. Assim a humanização não implicaria somente no resultado da formação, mas de fazer parte do todo o processo de intervenção de cuidado daqueles que estão em situação vulnerável.

 

HUMANIZAÇÃO E FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

 

Após a II Guerra Mundial a Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial da Saúde (OMS) passaram a preconizar a saúde como um principio fundamental do direito humano. Humanizar significa construir um no homem uma nova sociedade, um novo profissional da saúde, não no sentido de um novo ser, mas na direção de um novo modo de ser. Neste sentido temos no Brasil a Política Nacional de Humanização “PNH”, que tem um dos seus principios a transversalidade, a qual diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade) que visa implementar no Sistema Único de Saúde (SUS), práticas humanizadoras para com os enfermos. Hoje este tema é bem debatido dentro do SUS, pois visa o aperfeiçoamento do sistema de gestão compartilhada. Neste sentido citaremos o disposto no artigo 198 da Constituição brasileira: que visa às seguintes diretrizes: I – descentralização, II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III – participação da comunidade. Portanto fica evidente a necessidade de uma Escola Pública de Humanização. Este trabalho foi elaborado a partir uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente por livros e revistas científicas. Segundo Gil (2006), essa metodologia permite abarcar uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que investiga diretamente, pois possibilita agrupar inúmeros dados dispersos que na pesquisa de campo nem sempre é possível.

A pesquisa bibliográfica se dá por uma investigação, uma consulta de livros e documentos referentes ao assunto que se deseja estudar. É uma localização de fontes de informação para a coleta de dados que se almeja ou se necessita para o aperfeiçoamento de determinado assunto. Este tipo de pesquisa ocorre como sinônimo de investigação, de busca a um determinado tema e objeto de estudo (GIL, 2006).

O desencadeamento da pesquisa bibliográfica depende de alguns fatores para o seu desenvolvimento, tais como: a natureza do problema; o conhecimento que o pesquisador tem sobre o assunto; o grau de precisão que se pretende ter em relação à pesquisa, entre outros. Para a realização de uma pesquisa bibliográfica, deve-se seguir um roteiro com base em um processo que envolve etapas sucessivas, como: a escolha do tema, o levantamento bibliográfico, a formulação do problema, a busca de fontes, e a leitura do material (GIL, 2006).

A revisão bibliográfica do presente estudo encontra-se estruturada em dois itens. O primeiro aborda uma reflexão sobre os temas bioética e humanização como forma transversais, articulando assim uma verdadeira sociedade, composta por um cidadão comprometido e profissionais de saúde cada vez mais engajados, na sua formação e também na preocupação do resultado dela como uma forma de dar ao ser humano uma maior dignidade5.

O segundo item busca apontar para uma nova forma de visualizar os acontecimentos sociais principalmente tratando da questão de Bioética e Humanização. Espera-se que, pelo simples fato de questionarmo-nos sobre os valores impostos e sentido fechado frente aos usuários do SUS, seja possível desacomodar formas fixas de pensamento que dificultam o acesso da sociedade junto ao SUS. Assim a proposição central de nossa proposta é poder convocar a uma reflexão sobre o sentido da própria reflexão na formação acadêmica. Inclusive no sentido do que propõe Heidegger, em Ser e Tempo, que o cuidado, o sorge (cura, cuidado) é uma realidade que se aplica primeiro a quem pretende cuidar e não apenas a quem deve ser cuidado. A transcendência, a saída da condição ôntica para a chegada na condição ontológica (de estatuto de coisa para estatuto de ser) é sempre um exercício primeiro que nos identifica como humanos. Para depois ser com os outros e estabelecer com eles uma relação mais profunda e transformadora. Mas que sempre começa com a nossa existência.

 

CONCLUSÃO

 

Assim pretende-se um novo método de refletir a conduta dos profissionais de saúde, através da Política Nacional de Humanização “PNH”. Mas não apenas como uma diretriz burocrática, mas como uma convicção que melhora inclusive a situação existencial primeiro do cuidador, por lhe dar elementos e subsídios que fundamentem a sua prática cotidiana com maior rigor e tranqüilidade.

O que se objetiva é provocar a construção do SUS, de forma transversal, onde profissionais de saúde, comunidade, gestores e a participação do cidadão-paciente tenha garantia efetiva de uma construção solidária, na qual é permitido refletir questões da bioética e da humanização não como temas burocráticos ou normativos apenas, mas como condição de possilibidade de um mundo a começar por esse ambiente, mais justo, humano e solidário.

 

Pois, muito já foi feito para reeducar a sociedade na perspectiva da temática educação ambiental. Mas, sabemos, que um fator para esta falta de conscientização é o crescimento urbano populacional de forma desenfreada sem políticas públicas de conservação e prevenção do meio ambiente, conseqüentemente do solo regional. A sociedade vive uma crise ambiental jamais vista pelo fato que esta mesma sociedade propõe medidas paliativas de inibição ao crime contra o ecossistema. Mas a mesma sociedade precursora desta destruição ambiental, em busca de um prazer instantâneo.

Buscamos refletir questões ambientais dentro do paradigma da educação brasileira principalmente na perspectiva da formação do enfermeiro. Uma vez que a responsabilidade de preservar o ecossistema do planeta é responsabilidade do sujeito seja ele educador ou educando, pois ao contrário estamos fadados a destruição. Falamos em qualidade de vida, mas não usamos os recursos naturais de forma consciente, educacional. Nossa intenção é informar e conscientizar da preservação sobre o meio ambiente e os recorrentes crimes ambientais em nosso país, de forma a sensibilizar e capacitar o profissional de segurança pública para a aplicação das Leis que amparam esse assunto, para a importância da preservação/conservação do Meio Ambiente e enfrentamento aos diversos crimes ambientais.

Portanto somos convidados a refletirmos sobre a contribuição do enfermeiro para com a preservação do meio ambiente através de ações públicas coerente com a proposta da educação ambiental.

 

REFERÊNCIAS

 

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1Marco Aurélio da Silva: Graduado em Filosofia –(UNIFRA), Especialização em Educação Ambiental-(UFSM), Gestão Municipal-(UFRGS), Gestão Educacional-(UNICID)

Aristéia Mariane Kayser: Graduada em Enfermagem-(FISMA), Especialização em Educação Ambiental-(UFSM), Urgência Emergência e Trauma-(FACISA), Gestão Educacional-(UNICID)

Evandra Cardoso Mestre em Psicologia Clínica; (Doutoranda em Medicina e Ciências da Saúde-PUCRS)

E-mail:ma22@zipmail.com.br;k0132@hotmail.com;evandracardoso@hotmail.com

2 Tamaio (2000), “mais uma ferramenta de mediação necessária entre culturas, comportamentos diferenciados e interesses de grupos sociais para a construção das transformações desejadas”. O papel do educador ambiental é fundamental para uma nova sociedade.

3 […a educação ambiental na escola ou fora dela continuará a ser uma concepção radical de educação, não porque prefere ser a tendência rebelde do pensamento educacional contemporâneo, mas sim porque nossa época e nossa herança histórica e ecológica exigem alternativas radicais, justas e pacíficas. REIGOTA, M. Desafios à educação ambiental escolar. In: JACOBI, P. et al. (orgs.). Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências]. São Paulo: SMA, (1998, p.43 )

4 “O que nos parece indiscutível é que, se pretendemos a libertação dos homens não podemos começar por aliená-los ou mantê-los

alienados. A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo” (Freire, 1988, p. 67).

 

5 Com efeito, segundo Marchesini: “o paradigma que tornou possível esta fratura entre tudo aquilo que chamamos «natureza» e tudo aquilo a que atribuímos o título de «cultura» se baseia num tema simples e direto, vem a ser que o homem, como espécie é, do ponto de vista biológico, um ser incompleto”. […que não se pode denotar, compreender, explicar a complexidade da antroposfera, ou seja, o articulado fluxo de expressões humanas, partindo de uma investigação biológica do homem; que a biologia descritiva da espécie Homo sapiens não é prescritiva sobre o comportamento do homem, ou seja, que o ser humano não sendo completamente determinado por sua natureza biológica, é na realidade livre na busca da justa (boa) conduta].

 

 

EcoDebate, 17/03/2011


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Alexa

2 thoughts on “A Formação Holística do Profissional de Enfermagem como Processo Socioeducativo na Perspectiva da Educação Ambiental

  • Excelente matéria.

    Sou profissional desta área há 35 anos e Presidente do HomeCare Árvore da Vida Brasil, e concordo que depende demais de nossa atuação uma maior consciencia no trato com o meio ambiente e consequentemente com todos os reinos de nossa Pachamama.

  • patricia barreto rios

    gostaria de agumas resposta que por vez sabemos e não sabemos como coloca por exemplo: qual a sua perspectiva profissional ou visão profissional? cite 2 ou 3 defeitos seus e 2 ou 3 qualidades? obrigada se puder me ajuda

Fechado para comentários.