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Artigo

Meu cão ‘vidente’, artigo de Américo Canhoto

Dr. Américo Canhoto
Dr. Américo Canhoto

[EcoDebate] Quem tem o saudável hábito de conviver com animais termina por descobrir que, os bichos têm mais facilidade do que nós para enxergar em 4D – claro que a individualidade neles também é inquestionável, tanto na personalidade quanto nas habilidades; daí que alguns ficam com a visão só por aqui mesmo.

Alguns animais são mal compreendidos nas suas habilidades extrafísicas: – Pára de latir para o nada seu cachorro idiota! – Esse gato está apaixonado; fica com esse olhar perdido no vazio! – Tá com medo do que totó? Não tem nada aí seu bobo!

Convivo com animais desde que me conheço por ser vivente; especialmente cachorros. A habilidade da vidência que eles possuem; sempre me intrigou – e confesso que no passado algumas vezes até me amedrontou – coisas do tipo: na infância, estar só em casa á noite e o bicho começar a latir para o nada; ás vezes bastava esse gatilho para começar a enxergar vultos; e depois, adivinha onde ia passar a noite? – na cama do pai e da mãe.


Minha queda pela bicharada nunca foi muito bem vista pela vizinhança; pois adotei vários cães da raça “tomba lata” – um deles, o que mais me ensinou com relação a esse assunto, era muito esquisito; prá começar era tão feio que até se tornava engraçado; preto, de olhos intrigantes, mancava; pois tinha sido muito maltratado; não gostava de ficar dentro de casa; praticamente morava na calçada em frente; puseram nele o nome de cigano – era o vigia da rua.

Um fato curioso, quando avançava em direção a alguém (nunca atacou fisicamente) mordia o vazio e passava pelas pessoas, mas continuava latindo. De início eu achava aquilo uma comédia; mas, com o tempo percebi que ele enxergava em 4D e praticamente vivia mais nessa dimensão do que na nossa. Apesar da sua feiúra, era um animal muito doce, aprendi muito com ele; mas, o fato é que perturbava sei lá quem; e, o envenenaram.

As pessoas não costumam ser o que parecem.

Ele me ajudou a catalogar as que vinham á nossa casa ou que batiam á porta. Quando um cão não vai com a nossa cara; quase nunca tem a ver com a parte física; ou é pelo lado da energia ou é vidência.

Quando ele passava a olhar torto pro meu lado ou a latir para alguma coisa á minha volta; isso me induzia á reflexão. Era como se ele me dissesse: amigo trata de reciclar tua personalidade; pois, teus colegas atuais não são boa coisa.

Nos três anos que ficou conosco o ambiente doméstico ficou mais tranqüilo. Quando imaginamos adotar um animal pensamos num amigo, num companheiro e até num protetor – mas, focamos apenas o lado físico; parte das pessoas ignora que o bicho pode ser além de um drenador de energias negativas, um guardião contra entidades invisíveis para nós.

Nossos amigos leais, além de espantarem os indesejáveis de carne e osso, ainda costumam botar prá correr alguns desencarnados que desconhecem sua situação dimensional.

Cabe uma ressalva, não se trata de desobsessão felina ou canina; nós é que atraímos os desencarnados que podem ser obsessores com programa de trabalho ou não; desse modo, se não modificarmos nosso padrão de pensar, sentir e agir, nem uma matilha vai nos livrar a cara; na maior parte das vezes, eles apenas fazem o diagnóstico.

Sua ligação conosco é digna de nota: Pelo amor que temos a eles alguns ficam ao nosso lado durante algum tempo depois de desencarnarem – mesmo quem não tem vidência pode percebê-los com certa facilidade e até sentir sua presença.

Ás vezes, eles nos acompanham em nossas saídas do corpo; pois, quando dormem também vivem e se movimentam no astral; como nós; claro que com as devidas diferenças e interesses.

Com um pouco de observação e estudo, é possível mensurar, avaliar e selecionar o tipo de reação deles, nessas ocasiões.

Quando há um encarnado presente, seja estranho, amigo ou familiar; quase sempre ele se altera ou late para as companhias da pessoa – caso contrário; se não há ninguém, a indicação é de algum intruso ocasional ou com propósito específico de fazer mal ao dono ou á família.

A reação do animal é proporcional ao perigo – quando eles demonstram medo a coisa é braba – pode sinalizar a presença de magos negros, chefes de falange ou mesmo executores que sabem muito bem o que estão fazendo e qual sua condição atual.

Nem tudo é ruim em nossas vidas; quando eles ficam com jeito e cara de apaixonados olhando pro vazio, estão convivendo com gente boa, nossos mentores de rotina ou visitantes. Tenho um cão que se deita de barriga prá cima e fica recebendo cafuné não sei de quem; as pessoas que desconhecem esse lado da vida acham que o Luke é um cachorro babaca quando faz isso.

O melhor cão desobsessor que tivemos em casa foi uma “pinscher zero” que achamos atropelada na rua e que ficou um mês em coma (reviveu com água de arnica e homeopatia) – ficou com séria lesão neurológica – botaram o nome dela de Prexeca.

Quando a Prexeca tinha os cinco minutos mediúnicos e começava a latir para o nada; era uma triste comédia; toda torta ela caia para trás, não parava de latir e se levantava e caia de novo – dizem as fofocas espirituais que ele matou muito obsessor de tanto rir. Qualquer dia, eu conto a história da prexeca, uma lutadora que já desencarnou de velhice. Ela tomou gardenal uns tempos; mas, pelo problema neurológico.

Nossos amigos animais podem fazer diagnóstico de problemas energéticos e espirituais – mas, se sua casa é uma zona com muita gritaria e desentendimentos; onde o pessoal roda a baiana com a maior facilidade; seu cão pode não ser vidente; mas sim, neurótico. Quando na vida as coisas andam meio atrapalhadas, nem sempre é problema espiritual; muitas vezes o caso é para o super Gardenal.

Não deixe de levar isso em conta.

A coisa anda braba; se não tem um bichinho adote um – caso já os tenha cuide bem deles; pois, eles te amam incondicionalmente e cuidam muito bem de você; muito mais do que possa imaginar.

Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Uso a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.

* Colaboração de Américo Canhoto para o EcoDebate, 18/06/2010

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