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O impacto ambiental do streaming e entretenimento digital vem diminuindo?

 

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Fonte: Pexels

O streaming e o digital estão, hoje, entre as principais opções de entretenimento do público. Para se ter uma ideia, 73% dos brasileiros assinam algum streaming em vídeo. Isso sem falar nos serviços de música e outras opções de entretenimento online.

Para alguns, à primeira vista, o entretenimento digital pode ser mais poluente do que outras opções. Mas será mesmo? O que os estudos mais recentes sugerem? Veremos a seguir!

O impacto real é menor do que parece

Durante muito tempo, circularam mitos sobre a “pegada de carbono” da internet. Entretanto, um estudo técnico detalhado, realizado pela The Carbon Trust, trouxe clareza para essa discussão.

Eles descobriram que uma hora de streaming na Europa emite, em média, apenas 55 g de CO2e (gramas de dióxido de carbono equivalente).

Pode ser difícil visualizar esse número sozinho. Por isso, a comparação ajuda: essa quantidade é praticamente a mesma emitida ao estourar quatro sacos de pipoca no micro-ondas. Ou ferver água na chaleira elétrica por três vezes.

Um universo de opções na tela

Quando falamos em diversão online, o leque de possibilidades vai muito além de apenas assistir a filmes ou séries no sofá. Hoje, temos desde o acesso instantâneo a bibliotecas inteiras de música até plataformas complexas de aprendizado.

Por isso, o que entra dentro da “indústria do streaming e entretenimento digital” inclui plataformas de aprendizado online, como o Duolingo ou Google Classroom, especialmente aquelas que exibem videoaulas.

Outra opção de entretenimento que entra nesse leque e que também cresceu bastante foi o segmento de iGaming.

Dentro das plataformas de jogos de cassino online, é possível encontrar desde os tradicionais slots, que resgatam a nostalgia das máquinas antigas, até as salas de cassino ao vivo. Essas salas funcionam como jogos via streaming: elas transmitem em tempo real um crupiê humano que controla o jogo em um ambiente remoto. Os jogadores fazem a sua aposta e assistem, ao vivo, ao resultado.

Transformando calor em solução

A busca por reduzir o consumo de recursos naturais é importante, mas uma alternativa que vem sendo explorada é a de usar medidas criativas para mitigar ainda mais o impacto ambiental.

Um exemplo fascinante é o reaproveitamento de energia térmica criada por data centers. Essas instalações geram muito calor durante o processamento de dados. Normalmente, gasta-se muita água apenas para resfriá-los.

Contudo, alguns projetos inovadores na Europa mudaram essa lógica. Eles passaram a utilizar esse “calor residual” gerado pelas máquinas para aquecer casas e edifícios vizinhos durante o inverno.

Esse é um dos possíveis projetos que podem ajudar a mitigar o custo ambiental do entretenimento digital, reduzindo o seu impacto até torná-lo mais sustentável.

Mulher Em Pé Enquanto Carrega Um Laptop

Fonte: Pexels

O que o futuro guarda?

A resposta para a questão ambiental do streaming é otimista. Com a evolução constante da tecnologia, o aumento do consumo de dados não significa, necessariamente, um aumento proporcional na poluição.

Com infraestruturas cada vez mais inteligentes e o uso crescente de fontes de energia renováveis, podemos continuar aproveitando nosso entretenimento favorito com a consciência um pouco mais tranquila. Afinal, a esperança é que a tecnologia jogue cada vez mais a favor do planeta.

 

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