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Notícia

Inaugurada 1ª usina solar em prédio do governo federal

 

Considerando a vida útil do sistema, superior a 25 anos, um total de 161 toneladas de CO2 deixarão de ser emitidas

 

A geração de energia solar é importante para o País atingir suas metas assumidas na COP 21.Foto: Divulgação / Agência Brasil

 

O prédio do Ministério de Minas e Energia (MME) é o primeiro órgão do governo federal na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a contar com sistema de geração de energia solar fotovoltaica conectado à rede de distribuição. Com o sistema, inaugurado na quinta-feira (17), o local deixará de emitir 6,4 toneladas de CO2 na atmosfera e economizará cerca de R$ 70 mil ao ano.

Em entrevista ao Portal Brasil, o ministro da pasta, Fernando Coelho Filho, destacou que além da economia de energia, o sistema instalado simboliza o compromisso do governo brasileiro com a utilização de fontes de energia renováveis, além da fonte hídrica.

O projeto é fruto de um acordo de cooperação técnica entre o MME e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) para a instalação do primeiro sistema da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, conectado à rede de distribuição.

Compromisso

A instalação do sistema vai ao encontro do compromisso assumido na COP 21, quando o País se comprometeu a expandir o uso doméstico de energia gerada por fontes renováveis, além da energia hídrica, para ao menos 23% da matriz elétrica, até 2030.

O ministro enfatizou que “o presidente Michel Temer depositou na ONU o compromisso do Brasil, assumido na COP 21 , de poder ampliar as matrizes energéticas renováveis além da fonte hídrica. O MME, responsável pela edição de políticas do setor, já gera parte da sua energia de forma sustentável e renovável”, comemorou.

Funcionamento

O sistema de geração distribuída solar fotovoltaica está instalado no telhado do edifício-sede do MME, dessa forma, será possível compensar parte da eletricidade consumida por meio de geração própria.

Foram instalados 154 painéis solares (1,0 x 1,64 m), sem a alocação de recursos do orçamento do governo federal. O investimento, estimado em de R$ 400 mil, foi viabilizado pela Absolar e seus associados.

Considerando a vida útil do sistema, superior a 25 anos, um total de 161 toneladas de CO2 deixarão de ser emitidas pelo sistema. Isso equivale a uma área de floresta de 3 mil m² ou cerca de 900 mil quilômetros rodados por carros de passeio das ruas do País.

A energia que venha a sobrar (por exemplo, o que for gerado nos finais de semana e feriados) será entregue à Companhia Energética de Brasília (CEB) e esse crédito poderá ser utilizado em até 60 meses.

Incentivo

A geração distribuída já é regulada no País e o consumidor de energia elétrica pode fazer essa opção e solicitar a sua conexão à rede. A energia gerada pelo sistema fotovoltaico é de 20% a 30% mais econômica que a comprada em baixa tensão do sistema elétrico.

“É uma tendência natural no mundo todo. A instalação no ministério dá ao consumidor a confiança e o conhecimento necessários para que ele possa também adotar o mesmo tipo de sistema na sua casa ou na sua empresa”, declarou o presidente da Absolar.

Fonte: Portal Brasil, com informações do MME

in EcoDebate, 18/11/2016

 

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