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Primeira gravidez acontece mais cedo entre mulheres menos instruídas

 

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No Brasil, a idade média na qual as mulheres tiveram sua primeira gravidez foi 21 anos. Aquelas com menor nível de instrução tiveram sua primeira gravidez mais jovens (19 anos entre as sem instrução ou com ensino fundamental incompleto), ao passo que, entre as mulheres com nível superior completo, isso ocorreu aos 25 anos, em média.

Considerando as mulheres de 18 a 49 anos sexualmente ativas nos últimos 12 meses e que ainda menstruavam, 61,1% fizeram uso de métodos para evitar a gravidez. As mulheres brancas (65,8%), aquelas com maior nível superior completo (69,7%) e ensino médio completo ou superior incompleto (66,8%) apresentaram maiores percentuais de utilização de métodos contraceptivos.

Na mesma faixa etária, 69,2% das mulheres ficaram grávidas alguma vez na vida. Nas regiões Norte (73,6%) e Nordeste (72,9%), os percentuais foram acima da média nacional. No Sudeste se observou o menor percentual (66,1%). Foram verificados maiores percentuais de mulheres que já estiveram grávidas entre aquelas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto (87,0%) e este percentual reduzia conforme aumentava o nível de instrução (56,4% entre as que tinham concluído o ensino superior).

Entre as mulheres de 18 a 49 anos, 2,1% provocou o aborto pelo menos uma vez na vida. Este percentual variou de 1,0% no Sul a 3,0% no Nordeste. As mulheres sem instrução ou com o fundamental incompleto (2,8%), assim como aquelas com o fundamental completo ou com o médio incompleto (3,0%), apresentaram maiores percentuais, se comparadas com as mulheres com curso superior. A proporção de mulheres de cor preta (3,5%) que declararam ter tido algum aborto provocado foi maior em relação às de cor branca (1,7%).

Por outro lado, 15,2% das mulheres na mesma faixa etária sofreram algum aborto espontâneo. Os maiores percentuais foram registrados nas regiões Norte (18,1%) e Nordeste (17,8%), e o menor na região Sul (12,7%). Isso ocorreu com 21,1% das mulheres sem instrução ou com o nível fundamental incompleto e 11,7% daquelas com o nível superior completo. As mulheres pretas (18,9%) e pardas (17,7%) tiveram percentuais mais elevados do que as brancas (12,3%).

Informações do IBGE, in EcoDebate, 24/08/2015


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