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Notícia

Flagrado trabalho escravo em fazenda de café, na área rural de Itirapuã (SP)

 

trabalho escravo, vamos abolir de vez essa vergonha

 

Dono e capataz da Fazenda Novo Mundo, em Itirapuã (SP), foram presos por durante a fiscalização

Operação conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou 28 trabalhadores em condições análogas as de escravos na Fazenda Novo Mundo, na área rural de Itirapuã (SP). Eles trabalhavam em uma plantação de café. A fiscalização ocorreu no dia 18 de julho.

O proprietário da fazenda, Ademir Ferreira, e o capataz, identificado como Miguel, foram presos durante a operação. Eles foram indiciados pela prática do crime de redução à condição análoga à de escravo, cuja pena é de 2 a 8 anos de reclusão. Os trabalhadores foram aliciados na cidade de Julião (BA) com a promessa de que receberiam R$ 100,00 por dia de trabalho. No entanto, eles estavam há um mês sem nenhum pagamento.

Os explorados foram transferidos para um hotel na cidade de Franca (SP), onde permanecerão até que sejam concluídos os trâmites legais de rescisão dos contratos de trabalho. Eles estavam alojamento precário, sem banheiros e água potável, tinham que preparar os alimentos em fogões de tijolos improvisados no chão de terra e dormiam em beliches velhos, alguns até forrados com papelões. Os dormitórios ficavam próximos a tambores de agrotóxicos, expondo os trabalhadores a risco de contaminação.

Segundo o MTE, em 2012 foram encontrados 2.750 trabalhadores em condições análogas às de escravo. O número representa aumento de 14,3% em comparação a 2011, quando foram identificadas 2.491 vítimas.

Fonte: MPT em Campinas

EcoDebate, 30/07/2013


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