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Artigo

Sabe aquele Kg a mais? Esquece… Pergunte-me por que? artigo de Américo Canhoto

Américo Canhoto

[EcoDebate] Quando reclamando das lições, uma atrás da outra, nesta fase de final de ciclo planetário; nós dizemos que a vida está ficando “pesada”. Sem querer e sem consciência, descobrimos um fato, decorrente do estilo de viver sob perigo constante (24hs – dia e noite até dormindo) – sob a ação do Estresse Crônico, nós ganhamos peso com extrema facilidade; e perdê-lo, para muitos, será uma tarefa quase impossível. “Vivemos na Era do confinamento e da engorda”, em todos os sentidos possíveis…

O que é o tal do Estresse Crônico? Resumindo; pois queremos coisas light e conhecimento fast-food: conforme já coloquei em vários artigos á disposição no bloog – esse nosso problema é hilário (para ETs é claro) – a brincadeira é mais ou menos isso:

Cuidado, alerta: Um bicho vai te pegar!
Não é brincadeira de criança tentando assustar outra.
É uma grande e crônica mentira íntima.
A mente enganando o corpo vinte e quatro horas todos os dias durante muitos e muito anos…
O Estresse Crônico é a materialização de uma ilusão criada pela nossa mente neurótica e doentia; ao submeter-se a outras.
O bicho que vai nos devorar é: não tenho isso…, desejo aquilo…, não serei capaz de…, o dólar vai subir…, as ações vão abaixar…, não vou…, vou ser assaltado na primeira esquina da vida…
Um tipo de paranóia que o corpo é incapaz de identificar como real ou imaginária. E, ele sempre se prepara frente ao perigo para atacar ou sair correndo…
Será que isso tem cura?
Será que vamos ficar “sarados” dessa maluquice?

O organismo reage tanto em situações cotidianas quanto em experiências de laboratório às agressões, da seguinte forma: Com respostas, defensivo – adaptativas específicas através das células, tecidos ou sistemas contra os quais é dirigida.

E, também segundo uma resposta, defensivo- adaptativa mais geral e inespecífica. Essas situações são provocadas pelas mais variadas agressões: educação, crenças, religiosas, política, calor, frio, infecções, drogas, toxinas, processos mentais, psicológicos, descontrole emocional, estafa…; essa resposta envolve vários órgãos e sistemas tornando-os hiperfuncionantes, numa primeira fase. Qualquer que seja o agente agressor cria um estado de sofrimento (tensão) que, se prolongado afeta o indivíduo como um todo.

O estresse resulta na interação entre o dano e a defesa. O próprio sistema de defesa pode começar a gerar danos secundários

A SGA ou Estresse Crônico evolui em três fases:
1- Reação de alarme
2- Fase de resistência
3- Fase de exaustão

As alterações geradas no corpo a partir dessas reações de ataque – defesa – adaptação – esgotamento (fase atual do estilo de viver) são profundas no organismo como um todo. As mais importantes são as causadas ao sistema endócrino especialmente na adenipófise e na supra – renal.

Alguns itens, relacionados ao artigo do dia:

Metabolismo lipídico:
A perda de tecido gorduroso durante a reação adaptativa é um fato marcante (para grande parte essa fase nem passa do momento bebê). Na fase de resistência: ela se recompõe, e, pode superar, em muito, a quantidade normal, para diminuir novamente na fase de exaustão (não dará tempo; o óbito virá antes). Mudanças no colesterol também seguem a mesma linha.

Metabolismo protídico:
Na reação de adaptação e na fase de exaustão há degradação de proteínas considerável, denunciada pelo aumento no sangue de nitrogênio total não-proteíco, de polipetptídios, de ácidos aminados, uréia e ácido úrico; o balanço de nitrogênio torna-se negativo. Suspeita-se que durante a reação adaptativa o tecido linfóide seja atacado e destruído pela ação dos corticóides. Cuidado os “sarados” que usam produtos chamados de “bomba”: estão implodindo a própria consciência; uma vantagem: não irão encarar o aprendizado da velhice.

Sistema digestivo:
Na fase de choque da reação adaptativa surgem com freqüência úlceras gastroduodenais com freqüentes hemorragias. Retocolites ulcerativas (Síndrome do cólon irritável) e alguns tipos de apendicite seguem o mesmo modelo e padrão). O Estresse cônico criou a complementação alimentar dos pouco dados a pensar, ao exercício mental que os tornará “sarados da cabeça e da alma” chamada: “Omeprazol” e concorrentes.

A preguiça de pensar nos levou a ignorar as reações de alarme.

A pobreza de maturidade psicológica e o sistema de crenças, auxiliado pela Mídia, nos levou á fase de resistência; mas, contra as mudanças que exigem atitude de separar o que é bom do que é gostoso.

A soma de tudo isso, nos levou á atual fase de exaustão. Conhecem a moderna parábola da rã que está sendo cozida no caldeirão da neurose?

Abusamos do tempo do(a) amigo(a).

Vamos ao finalmente.

Inverta o raciocínio.

Imagine que acabou de comer do bom e do melhor e surgiu um leão de verdade vero faminto na sua frente. A natureza não crê em coisas diet, light, só um pouquinho não faz mal – muito menos o leão, ele não vai querer comer apenas suas partes nobres, vai se deliciar como os ossos. A natureza é simples e perfeita: eficiente; nesse momento, a única coisa que vale a pena é a sobrevivência matar o bicho ou sair correndo – então: Digerir prá que? Metabolizar prá que? – Ficou claro; a razão pela qual as pessoas estão se drogando para fazer uma merreca orgânica chamada de digestão ou de metabolizar.

A dica do artigo: O metabolismo está lento ao extremo, não é á toa.

Coitados dos adolescentes que não conseguiram na infância defender-se da visão de mundo e da falta de competência das gerações anteriores; estão criando um modelo de corpo que parece uma berinjela ou uma pêra (finos em cima largos no meio): PARA O RESTO DE SUAS VIDAS (para a maioria, até de pais “sarados”, que não terá suporte inteligente para gerar mudanças) – esses pais acreditaram nas propostas da Mídia: Quanto mais se come mais saúde se tem! Saco vazio não pára em pé! Você tem que comer isso e aquilo! E blá blá blá!

Esgotamos a paciência do leitor: Mas para quem tiver tempo e interesse, vá aos artigos correlatos.

Alerta final: cuidado com o uso de corticóides, até os de uso tópico.

Para quem se dispuser a reciclar a visão de mundo: aquele quilinho a mais ainda tem solução…

Mas, cuidado com a armadilha do balancê, balancê…

Pois viver é muito mais importante do que isso…

SABE AQUELE QUILINHO A MAIS?

Ele tem solução: Lei do Trabalho – depois do Amor a si mesmo…

Dica da hora:

A DIETA DO SALÁRIO MÍNIMO.

Namastê.

Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Usa a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.

* Colaboração de Américo Canhoto para o EcoDebate, 08/02/2011

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