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Artigo

Radiações eletromagnéticas, artigo de Roberto Naime

[Ecodebate] As radiações eletromagnéticas (REM) são emitidas pelo sol, tem comprimento de onda e freqüência. Começam com freqüência muito alta (como os raios cósmicos que por isso são cancerígenos) e comprimento de onda pequeno. E terminam com freqüência baixa (como nas ondas de rádio) e comprimento de onda muito alto.

No espectro das radiações eletromagnéticas (que é igual a um dial de rádio), a freqüência alta e o baixo comprimento de onda estão a esquerda e a freqüência baixa e o alto comprimento de onda a direita.

Como as Radiações Eletromagnéticas (REM) interferem no processo. As REM que chegam do sol são de ondas curtas e passam pelas nuvens. As REM que saem da terra são de ondas longas e não passam pelas nuvens e camada de gases de efeito estufa. Isto a gente observa na figura aacima.


Também os ciclos geológicos interferem no processo. Vulcões sempre aquecem a terra em suas erupções. E ocorrem glaciações quando a terá fica mal posicionada em relação ao sol e quando há emissão de excesso de CO2 pelos vulcões, por um processo químico chamado “tamponamento”. Os cientistas tem referido um grande aumento nas explosões solares que são outra fonte de aumento de temperatura na terra através da emissão de radiações eletromagnéticas.

Estes argumentos são muito simplificados, seria necessário fazer uma grande dissertação sobre cada item, mas as lógicas das explicações são auto-compreensivas.

Desde a época pré-histórica que o dióxido de carbono tem tido um papel determinante na regulação da temperatura global do planeta. Com o aumento da utilização de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural) a concentração de dióxido de carbono na atmosfera duplicou nos últimos cem anos.

Com o abatimento maciço de florestas que se tem praticado é que tende a ocorrer o aquecimento global. É nas plantas que o dióxido de carbono, através da fotossíntese, forma oxigênio e carbono, que é utilizado pela própria planta.

O dióxido de carbono em excesso começará a apresentar concentrações cada vez mais elevadas na composição atmosférica, levando muito certamente, a um aumento da temperatura global.

Mesmo tratando-se de poucos graus de elevação, levaria ao degelo das calotes polares e a grandes alterações nos níveis topográfico e ecológico do planeta, com profundas repercussões, que muitas vezes parecem catastrofistas, quando consideradas fora do contexto em que se inserem.

Assim, o efeito estufa que em excesso causa o aquecimento global é um somatório de fatores, desde a poluição humana, até os ciclos geológicos e os efeitos de aquecimento das Radiações Eletromagnéticas.

O efeito estufa em excesso ou aquecimento global está ocorrendo por vários motivos, complexos e que interagem entre si, cujo entendimento completo do processo e mensuração dos fatores relevantes ainda se encontra em fases de pesquisa.

Não ocorre apenas por causa da poluição ou do desmatamento, embora inegavelmente estes pareçam os principais fatores dos desequilíbrios observados atualmente.

Roberto Naime, Professor no Programa de pós-graduação em Qualidade Ambiental, Universidade FEEVALE, Novo Hamburgo – RS, é articulista do EcoDebate.

EcoDebate, 17/06/2010

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