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Região Sul imortalizará o nome de um cidadão ilustre

Clovis Schrappe Borges (médico veterinário), Miguel Krigsner (empresário) e Oldemar Carvalho Junior (pesquisador). Um destes três sulistas irá se tornar imortal e dará nome a uma das seis espécies botânicas recém-descobertas pela Vale em sua reserva ambiental, em Linhares (ES).

A iniciativa faz parte do Prêmio Brasileiro Imortal, que escolherá pelo voto popular seis figuras ilustres de todo o Brasil para batizar as espécies, sendo uma de cada região e uma pessoa de representatividade nacional. A votação já está aberta. Basta entrar no site www.brasileiroimortal.com.br e deixar o voto para aquele que, em sua avaliação, tiver realizado atividades nas áreas social e ambiental que tenham real importância para o desenvolvimento do país.

Em todo o Brasil, são 18 finalistas. Os candidatos foram escolhidos por uma Comissão de Especialistas, formada por pessoas que atuam na área de sustentabilidade, levando em conta a contribuição ao país das atividades realizadas pelos indicados nas áreas social e ambiental.

O principal critério adotado pela Comissão para a escolha dos nomes é que sejam brasileiros representativos, cujas atividades nas áreas social e ambiental tenham real importância para o desenvolvimento do país.

Com o prêmio, a Vale pretende dar visibilidade às suas ações sustentáveis, em especial, ao trabalho desenvolvido na Reserva Natural, localizada em Linhares, no norte do Espírito Santo. Desde que a empresa adquiriu a reserva, nos anos 50, já foram descobertas 96 espécies da flora brasileira na região.

Confira o perfil dos indicados na Região Sul e na Categoria Nacional:

REGIÃO SUL:

– Clovis Schrappe Borges – Médico Veterinário por formação, é Diretor Executivo da SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental), onde atua há 21 anos. A SPVS é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que tem como missão “trabalhar pela conservação da natureza, através da proteção de áreas nativas, de ações de educação ambiental e do desenvolvimento de modelos para o uso racional dos recursos naturais”. Clóvis foi eleito como um dos 20 líderes sociais do Brasil em 2002. Ganhou o Prêmio Bravo de Negócios Concedido pela Revista Latin Trade, de Miami – Estados Unidos. Também conquistou o prêmio de “Ambientalista do Ano”, concedido por seu trabalho à frente dos projetos de ação contra o aquecimento global (“seqüestro de carbono) que a instituição desenvolve no Litoral norte do Paraná, em parceria com ONG norte-americana The Nature Conservancy, com financiamento das empresas American Electric Power, General Motors e ChevronTexaco.

– Miguel Krigsner – Fundador da empresa O Boticário, que iniciou como farmácia de manipulação no Centro de Curitiba e hoje conta com 2500 lojas no Brasil e mais de 1000 pontos de venda em 20 países. Atualmente ocupa o cargo de Presidente do Conselho de Administração da empresa. Desde o início, Miguel Krigsner teve a preocupação de gerar o mínimo impacto ambiental com as ações da empresa e deixar um legado às gerações futuras. Nesta linha, em 1990, foi pioneiro e ousado ao criar a Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, totalmente dedicada à conservação do meio ambiente, quando o assunto ainda nem estava consolidado no mercado. Mantida, especialmente, por meio do investimento social privado do Boticário, a Fundação tem a missão de promover e realizar ações de conservação da natureza.

– Oldemar Carvalho Junior – Em 2004, fundou o Instituto Ekko Brasil onde passa a se dedicar a pesquisa e coordenação de projetos voltados a conservação da vida selvagem. O Instituto Ekko Brasil nasceu para gerir o Projeto Lontra, iniciado em 1986 em Santa Catarina, também por Oldemar. A ONG cresceu e hoje desenvolve os projetos Lontra, Tucano, Cavalo Marinho, o Programa de Turismo Sustentável para a Bacia do Rio Itajaí das Nascentes à Foz e o Pró-Lontrinha (de educação ambiental). O Projeto Lontra possui um centro de recuperação para reabilitação de animais doentes, machucados e órfãos. O Ibama recentemente licenciou o projeto como criadouro científico para as espécies Lontra longicaudis (lontra) e Eira barbara (irara). O instituto usa o turismo responsável para explicar a importância da preservação das espécies e seu habitat e a cultura e a tradição local como atrativos turísticos. Os moradores das regiões de estudo aprendem que a preservação das espécies pode trazer retorno também financeiro.

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