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Vítimas de inundação no Amapá cobram indenizações da hidrelétrica Cachoeira Caldeirão

 

Moradores de Ferreira Gomes, a cerca de 140 quilômetros de Macapá (Amapá), foram afetados pelas águas que atingiram a cidade, depois que a empresa responsável pela Usina Hidrelétrica Cachoeira Caldeirão, construída próxima à sede do município, abriu as comportas para permitir a vazão do excesso d´água do Rio Araguari. Foto EBC

 

Cerca de 600 ações judiciais correm na Justiça do Amapá contra a Empresa de Energia Cachoeira Caldeirão.

Os processos cobram o pagamento de indenizações por danos materiais provocados pela inundação em Ferreira Gomes, em maio deste ano.

Segundo o juiz responsável pelo caso, Luís Kopes, 445 famílias foram incluídas em um cadastro da Defesa Civil e receberam indenizações. Depois disso, novos casos chegaram à Justiça.

Sonora: “Em boa parte dessas ações, as pessoas alegam que deveriam ter sido incluídas nesse cadastro e não foram. Então, neste exato momento, a mesma equipe, a mesma comissão coordenada pela defesa civil,está refazendo, está revisando esse cadastro a partir das ações ajuizadas para ver se a alegação dessas pessoas, de cada uma delas, tem ou não fundamento.”

Cada família atingida recebeu R$ 20 mil reais em indenização. Já os comerciantes receberam R$ 35 mil.

No dia 7 de maio, uma manobra no sistema de abertura de ensecadeira da hidrelétrica Cachoeira Caldeirão inundou o município, afetando cerca de 1.400 pessoas. A polícia investiga as causas do acidente.

Segundo a assessoria, as obras da usina seguem o cronograma e a empresa só vai se manifestar após alguma decisão judicial.

 


Se preferir, pode ouvir a entrevista no seu player ou fazer o download do arquivo MP3 clicando aqui.

Confira a íntegra no player acima!

 

Por Graziele Bezerra, da Radioagência Nacional, in EcoDebate, 07/08/2015


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