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Rede nacional vai monitorar encalhe de mamíferos aquáticos

Banhistas e membros da equipe do Instituto Mamíferos Aquáticos de Sergipe tentam salvar baleia
Banhistas e membros da equipe do Instituto Mamíferos Aquáticos de Sergipe tentam salvar baleia

Atender a encalhes de mamíferos aquáticos, além de desenvolver, implantar e manter um banco de dados sobre pesquisas oriundas de encalhes de mamíferos aquáticos são alguns dos objetivos da Rede de Encalhe de Mamíferos Aquáticos do Brasil (Remab). A rede nacional foi formada a partir da criação da Rede de Encalhe das quatro regiões costeiras do Brasil (Nordeste, Sul, Sudeste e Norte). A Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), por meio do Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos (Gemm-Lagos), coordenado pelo pesquisador Salvatore Siciliano, compõe a Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Sudeste (Remase).

São também atribuições da rede: o fornecimento de subsídios técnicos para a adoção de medidas de conservação e o manejo das espécies que ocorrem na região; o apoio a projetos de pesquisa, conservação e manejo desse grupo da fauna; e a participação em fóruns nacionais e internacionais que tratam de questões relativas ao encalhes de mamíferos aquáticos. A rede nacional é coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e do Centro Nacional de Pesquisa, Conservação e Manejo de Mamíferos Aquáticos (CMA).

A Remab é formada pela Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Nordeste (Remane), a Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Sul (Remasul), a Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Norte (Remanor) e a Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Sudeste (Remase), sendo esta oficialmente constituída e dotada de regimento próprio em agosto de 2010, durante a Segunda Reunião da Rede de Encalhe e Informação de Mamíferos Aquáticos do Sudeste do Brasil.

De acordo com o pesquisador Salvatore Siciliano, que faz parte do grupo que integra a Rede Sudeste, trata-se de um instrumento forte para definir áreas de atuação, ações conjuntas e discutir como atender os encalhes e melhorar a efetividade do monitoramento. “É importante destacar que estamos nos organizando visando melhorar a estrutura e a manutenção de banco de dados. Contamos ainda com um sistema de informação georreferenciado de avistagem e encalhe. Teremos encontros definidos com as instituições responsáveis pela Remase e o Gemm-Lagos será responsável por monitorar o encalhe de mamíferos aquáticos na Região dos Lagos e Norte-Fluminense”, informa.

O estudo de encalhes desses animais pode proporcionar aos pesquisadores o conhecimento necessário para direcionar os esforços de conservação e fornecer dados para uma avaliação anual da taxa de mortalidade das espécies. “Estamos elaborando planos de ação que nos ajudarão a preservar diversas espécies marinhas. A Rede Encalhe pode ser um importante instrumento para a própria efetivação dos planos”.

Informe Ensp/Agência Fiocruz de Notícias publicado pelo EcoDebate, 15/10/2010

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