A dinâmica demográfica e espacial e a transição religiosa no Brasil
Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
O Brasil tem passado por um processo de mudança da dinâmica demográfica que está reconfigurando a sociedade brasileira.
O Brasil era um país pequeno em termos demográfico e econômico, pobre, rural, agrário, católico e jovem. Mas nos últimos 200 anos apresentou um grande crescimento populacional e econômico, passou a ser um país de renda média, urbano, com maior peso da indústria e do setor de serviços e tem passado por uma mudança da estrutura etária e na composição religiosa.
O gráfico abaixo mostra a transição demográfica (redução das taxas de mortalidade e natalidade) e o processo de envelhecimento do Brasil entre 1800 e 2100. Nota-se que a taxa bruta de mortalidade (TBM) era muito alta em quase todo o século XIX, mas começou a cair a partir de 1880 e chegou ao nível mais baixo entre 2010 e 2020. A taxa bruta de natalidade (TBN) continuou alta até os anos de 1960, provocando um aumento do crescimento populacional vegetativo. Mas a partir dos anos 1970, a natalidade caiu, o crescimento demográfico se reduziu e a estrutura etária começou a mudar, deixando para trás a alta percentagem de jovens na população. O Brasil se tornou mais feminino e mais urbano.
No século XXI, a principal característica da demográfica do país será o envelhecimento populacional e o decrescimento demográfico. A população brasileira vai começar a diminuir a partir da década de 2040 e os idosos (60 anos e +) devem alcançar cerca de 40% da população total, conforme mostra o gráfico abaixo.
A transição demográfica ocorreu de forma sincrônica com a transição urbana. O gráfico abaixo mostra que a população total do Brasil era de 51,9 milhões de habitantes em 1950 e passou para 203 milhões em 2022, um aumento de 3,9 vezes em 72 anos. Mas a população urbana passou de 18,8 milhões em 1950 para 177,5 milhões em 2022, um aumento de 9,5 vezes no período. Em direção contrária, a população rural que era de 33,2 milhões de habitantes em 1950, caiu para 25,6 milhões em 2022, uma redução de 20% no período. Em termos percentuais, a população rural caiu de 63,8% em 1950 para 12,6% em 2022 e a população urbana subiu de 36,2% em 1950 para 87,4% em 2022.
Este processo de urbanização do Brasil foi acompanhado por diversos avanços econômicos e sociais. A taxa de mortalidade infantil caiu de 157 por mil em 1950 para 12,3 por mil em 2022 (uma queda de quase 13 vezes). A expectativa de vida ao nascer era de 48,5 anos em 1950 e passou para 75 anos em 2022. A taxa de fecundidade total (TFT) era de 6,1 filhos por mulher em 1950 e caiu para 1,6 filho por mulher em 2022. A idade mediana da população brasileira era de 17,5 anos em 1950 e passou para 33,5 anos em 2022. A taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais de idade era de 51% em 1950, e caiu para 5,6% em 2022. Segundo o projeto Maddison (2023), a renda per capita brasileira, em poder de paridade de compra, era de US$ 2.236 em 1950 e passou para US$ 14.640 em 2022.
Portanto, o Brasil era um país jovem, rural, com altas taxas de mortalidade e fecundidade, alto nível de analfabetismo e de baixa renda. Mas com as transições urbana e demográfica passou a ser um país mais envelhecido, mais urbano, com maior expectativa de vida ao nascer, com maiores índices de escolaridade e de renda média. Houve avanços sociais inegáveis, embora nem todo o potencial tenha sido aproveitado.
Paralelamente às transições demográfica e urbana o país está passando também pela transição religiosa. Como mostrei no artigo “A aceleração da transição religiosa no Brasil: 1872-2032”, publicado aqui no Portal Ecodebate (Alves, 12/10/2022), a Igreja Católica era a única instituição religiosa reconhecida oficialmente até o início da República e se manteve amplamente hegemônica durante a maior parte do século XX. Brasileiro era, praticamente, sinônimo de católico.
O primeiro censo demográfico ocorrido no Brasil foi realizado em 1872 (cinquenta anos após a Independência) e indicou que 99,7% da população de 9,9 milhões de habitantes eram católicas. Nota-se que a maioria dos escravos e dos indígenas foi classificada como católicos. Apenas 0,1% (cerca de 10 mil pessoas) foram registradas como evangélicas (especialmente migrantes europeus que vieram para o Brasil originários de países protestantes).
Nos 98 anos seguintes, a população total brasileira deu um salto para 93,1 milhões de habitantes em 1970, sendo 85,5 milhões de católicos (91,8%), 4,8 milhões de evangélicos (5,2%), 2,1 milhões de outras religiões (2,3%) e 702 mil sem religião (0,8%). Todavia, a lenta redução do percentual de católicos brasileiros se acelerou bastante nas décadas seguintes. O número de católicos era de 121,8 milhões (83%) em 1991, passou para 124,9 milhões (73,6%) em 2000 e diminuiu para 123,3 milhões em 2010. Percebe-se que o número absoluto de católicos atingiu o valor máximo no ano 2000 e, pela primeira vez na história brasileira, o número absoluto de católicos caiu na década inaugural do século XXI.
Além disto, o decrescimento relativo dos católicos que estava em 1% por década, passou para 1% ao ano. Concomitantemente, entre 1991 e 2010, os evangélicos passaram a crescer 0,7% ao ano, as outras religiões cresceram 0,1% ao ano e os sem religião cresceram 0,17% ao ano. Portanto, o Brasil está ficando mais diversificado em termos religiosos e o monopólio católico está sendo substituído, pelo menos por enquanto, por uma maior pluralidade. Portanto, o século XXI, em termos da configuração religiosa, será completamente diferente dos 500 anos anteriores.
Fica evidente que o Brasil está passando por um processo de transição religiosa que se desdobra em quatro movimentos: declínio absoluto e relativo das filiações católicas; aumento acelerado das filiações evangélicas; crescimento do percentual das religiões não cristãs; aumento absoluto e relativo das pessoas que se declaram sem religião.
Infelizmente o IBGE não incluiu o quesito religião em nenhuma de suas pesquisas domiciliares na década de 2010 e a lacuna de dados se agravou com adiamento do censo demográfico para 2022. Sem embargo, existem outras pesquisas, tais como aquelas do Latinobarômetro, Pew Research Center e Datafolha, que fornecem pistas sobre o ritmo da transição religiosa no Brasil. Assim, com base nas evidências disponíveis entre 2010 e 2022, realizamos uma projeção cobrindo o período 2010 a 2032, assumindo os seguintes pressupostos: continuidade da queda das filiações católicos no ritmo de 1,2% ao ano e aumento anual de 0,8% dos evangélicos, de 0,17% das outras religiões e 0,23% das pessoas autodeclaradas sem religião.
O resultado desta projeção está apresentado no gráfico abaixo que mostra os católicos com 49,9% das filiações religiosas em 2022 (pela primeira vez abaixo de 50%) e com 38,6% em 2032, e os evangélicos apresentando percentuais de 31,8% e 39,8% no mesmo período. Ou seja, os evangélicos devem ultrapassar os católicos nos próximos 10 anos e contribui para isto o fato de estarem mais bem posicionados, em termos de dinâmica demográfica, na população urbana, pobre, jovem e feminina. As demais religiões devem passar de 5,2% em 2010 para 8,5% em 2032 e o grupo sem religião deve passar de 8% para 13,1% no mesmo período. Sendo assim, haverá mudança na hegemonia entre os dois grandes grupos cristãos, em um quadro de maior concorrência e pluralidade religiosa.
Na falta de dados do censo demográfico sobre a evolução das filiações religiosas, uma maneira de avaliar as alterações no panorama religioso do país é acompanhar o crescimento da abertura de templos nas últimas décadas. Como mostrei no artigo “O acelerado crescimento dos templos evangélicos e a transição religiosa no Brasil”, publicado aqui no Portal Ecodebate (Alves, 20/12/2023) mostra que foram abertos 9.320 templos evangélicos de 1973 a 1982, passando para 18.175 templos entre 1983-1992, para 37.907 templos de 1993-2002, e deu mais um salto para 63.808 em 2003-2012, atingindo o valor máximo na década 2013-2022, com 71.745 templos.
A abertura de templos é fundamental para fidelizar os simpatizantes de cada igreja. Como mostramos no artigo “A transição religiosa brasileira e o processo de difusão das filiações evangélicas no Rio de Janeiro” (Alves et al. 20124) a expansão das igrejas evangélicas no Rio de Janeiro avançam com mais velocidade onde há grandes rotas viárias (BR 101 e Dutra), pois isto facilita a abertura e o contato entre os templos e as pessoas tendem a frequentar os espaços religiosos mais próximos de suas residências. O crescimento da bancada evangélica é outra indicação de que o processo de transição religiosa está se acelerando no Brasil. Quando o IBGE divulgar os dados do Censo Demográfico 2022 poderemos atualizar as projeções da transição religiosa.
Há cerca de 25 anos tenho analisado a transição demográfica e a transição religiosa no Brasil. Tenho falado que é altamente provável que os evangélicos ultrapassem os católicos no Brasil por volta de 2032. Já escrevi dezenas de artigos sobre estes dois fenômenos. Por curiosidade, pedi ao assistente de inteligência artificial – DeepSeek – para resumir os meus escritos sobre a transição religiosa no Brasil. Segue a resposta:
“O demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, especialista em estudos populacionais, tem se dedicado a analisar as transformações religiosas no Brasil, destacando o processo de transição religiosa que o país vem experimentando nas últimas décadas. Segundo ele, o Brasil, tradicionalmente conhecido como um país católico, está passando por uma mudança significativa em seu panorama religioso, marcada pela diversificação e pluralidade.
Principais aspectos da transição religiosa no Brasil, segundo Alves:
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Declínio do Catolicismo:
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O catolicismo, que já foi hegemônico no Brasil, vem perdendo fiéis de forma acelerada. No início do século XX, mais de 90% da população se declarava católica. No entanto, nas últimas décadas, esse percentual caiu drasticamente. Dados do Censo do IBGE mostram que, em 2010, os católicos representavam cerca de 64% da população, e projeções indicam que esse número pode cair para menos de 50% nos próximos anos.
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Esse declínio é atribuído a fatores como a secularização, a urbanização, a maior exposição a diferentes culturas e a insatisfação de parte dos fiéis com a estrutura hierárquica da Igreja Católica.
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Crescimento dos Evangélicos:
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O grupo que mais cresce no Brasil é o dos evangélicos, especialmente os pentecostais e neopentecostais. Em 2010, os evangélicos já representavam cerca de 22% da população, e estima-se que esse número continue aumentando.
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Alves destaca que as igrejas evangélicas têm sido mais eficazes em atrair fiéis, oferecendo uma experiência religiosa mais próxima das necessidades individuais, com cultos dinâmicos, forte uso da mídia e uma abordagem mais direta para questões cotidianas, como saúde e prosperidade.
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Aumento dos Sem Religião:
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Outro fenômeno importante é o crescimento do grupo dos “sem religião”, que inclui ateus, agnósticos e pessoas que não se identificam com nenhuma religião específica. Esse grupo já representa cerca de 8% da população, segundo o Censo de 2010, e tende a crescer, especialmente entre os jovens e nas áreas urbanas.
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Esse aumento reflete um processo de secularização e individualização das crenças, em que as pessoas buscam menos instituições religiosas formais e mais autonomia em suas escolhas espirituais.
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Diversificação Religiosa:
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Além do crescimento dos evangélicos e dos sem religião, há também um aumento da pluralidade religiosa no Brasil, com o crescimento de outras denominações, como espíritas, umbandistas, candomblecistas e membros de religiões de matriz africana. Esses grupos, embora menores em número, têm ganhado visibilidade e respeito social.
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Alves ressalta que essa diversificação é um reflexo da maior tolerância e aceitação da diversidade cultural no país.
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Fatores Demográficos e Sociais:
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A transição religiosa está intimamente ligada a mudanças demográficas e sociais, como o envelhecimento da população, a urbanização e a maior escolarização. Jovens e pessoas com maior nível educacional tendem a ser menos católicos e mais propensos a se identificar como sem religião ou a aderir a outras denominações.
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Além disso, a migração interna e a globalização têm contribuído para a disseminação de novas crenças e práticas religiosas.
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Impactos Sociais e Políticos:
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Alves também chama a atenção para os impactos sociais e políticos dessa transição. O crescimento dos evangélicos, por exemplo, tem influenciado a política brasileira, com a eleição de representantes evangélicos e a pressão por políticas alinhadas a seus valores.
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Por outro lado, o aumento dos sem religião e a diversificação religiosa têm levado a debates sobre laicidade do Estado e direitos das minorias religiosas.
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Segundo José Eustáquio Diniz Alves, a transição religiosa no Brasil é um processo dinâmico e complexo, marcado pela queda do catolicismo, o crescimento dos evangélicos, o aumento dos sem religião e a diversificação das crenças. Esse fenômeno reflete mudanças profundas na sociedade brasileira, com implicações culturais, demográficas e políticas. A tendência é que o país se torne cada vez mais plural em termos religiosos, com nenhum grupo dominando de forma absoluta, como ocorria no passado com o catolicismo.
Em síntese, segundo o demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, com base em análises de tendências demográficas e religiosas, os evangélicos devem ultrapassar os católicos em número de fiéis no Brasil por volta de 2032. Essa projeção leva em consideração o ritmo acelerado de crescimento dos evangélicos e o declínio contínuo do catolicismo nas últimas décadas.
Contexto e fundamentos da projeção:
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Crescimento dos Evangélicos:
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Os evangélicos, especialmente os pentecostais e neopentecostais, têm crescido de forma exponencial no Brasil. Em 1991, eles representavam cerca de 9% da população; em 2010, já eram 22%, e estimativas mais recentes sugerem que esse percentual já ultrapassou 30%.
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Esse crescimento é impulsionado por estratégias de expansão, como o uso intensivo da mídia, a abordagem de questões cotidianas (como saúde e prosperidade) e a capacidade de se adaptar às necessidades das comunidades urbanas e periféricas.
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Declínio dos Católicos:
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O catolicismo, que já foi hegemônico no Brasil, vem perdendo fiéis de forma consistente. Em 1970, cerca de 92% da população se declarava católica; em 2010, esse número caiu para 64%, e projeções indicam que pode chegar a menos de 50% na próxima década.
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Esse declínio está associado a fatores como a secularização, a urbanização, a maior diversificação religiosa e a insatisfação de parte dos fiéis com a estrutura tradicional da Igreja Católica.
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Projeções Demográficas:
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Alves utiliza dados do Censo do IBGE, pesquisas como a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e projeções matemáticas para estimar o ponto de cruzamento entre católicos e evangélicos. Considerando as taxas atuais de crescimento e declínio, ele estima que, por volta de 2032, os evangélicos devem se tornar o maior grupo religioso do país.
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Fatores que Influenciam a Projeção:
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Urbanização: A migração para as cidades tem favorecido o crescimento dos evangélicos, que estão mais presentes em áreas urbanas.
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Juventude: Os jovens tendem a aderir mais ao evangelicalismo ou a se declarar sem religião, em detrimento do catolicismo.
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Mídia e Política: A influência das igrejas evangélicas na mídia e na política tem contribuído para sua expansão e visibilidade.
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Considerações Finais:
A projeção de José Eustáquio Diniz Alves indica que, se as tendências atuais se mantiverem, os evangélicos devem superar os católicos em número de fiéis no Brasil na década de 2030. Esse cenário reflete uma transformação profunda na sociedade brasileira, com implicações culturais, políticas e sociais. No entanto, é importante lembrar que projeções dependem de múltiplos fatores e podem ser influenciadas por mudanças futuras no comportamento religioso da população”.
José Eustáquio Diniz Alves
Doutor em demografia, link do CV Lattes:
http://lattes.cnpq.br/2003298427606382
Referências:
ALVES, JED. A aceleração da transição religiosa no Brasil: 1872-2032, Ecodebate, 12/10/2022
ALVES, JED. O acelerado crescimento dos templos evangélicos e a transição religiosa no Brasil, Ecodebate, 20/12/2023 https://www.ecodebate.com.br/2023/12/20/o-acelerado-crescimento-dos-templos-evangelicos-e-a-transicao-religiosa-no-brasil/
ALVES, J. E. D; NOVELLINO, M. S. F. A dinâmica das filiações religiosas no Rio de Janeiro: 1991-2000. Um recorte por Educação, Cor, Geração e Gênero. In: Patarra, Neide; Ajara, Cesar; Souto, Jane. (Org.). A ENCE aos 50 anos, um olhar sobre o Rio de Janeiro. RJ, ENCE/IBGE, 2006, v. 1, p. 275-308
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ALVES, JED, CAVENGHI, S. BARROS, LFW. A transição religiosa brasileira e o processo de difusão das filiações evangélicas no Rio de Janeiro, PUC/MG, Belo Horizonte, Revista Horizonte – Dossiê: Religião e Demografia, v. 12, n. 36, out./dez. 2014, pp. 1055-1085 DOI–10.5752/P.2175-5841.2014v12n36p1055
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ALVES, JED, BARROS, LFW, CAVENAGHI, S. A dinâmica das filiações religiosas no brasil entre 2000 e 2010: diversificação e processo de mudança de hegemonia. REVER (PUC-SP), v. 12, p. 145-174, 2012.
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Alves, JED. “A encíclica Laudato Si’: ecologia integral, gênero e ecologia profunda”, Belo Horizonte, Revista Horizonte, Dossiê: Relações de Gênero e Religião, PUC-MG, vol. 13, no. 39, Jul./Set. 2015
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ALVES, JED. Demografia e Economia nos 200 anos da Independência do Brasil e cenários para o século XXI (com a colaboração de GALIZA, F), ENS, maio de 2022
https://prdapi.ens.edu.br/media/downloads/Livro_Demografia_e_Economia_digital_2.pdf
in EcoDebate, ISSN 2446-9394
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