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Doença: Lição não aprendida – lição repetida, artigo de Américo Canhoto

[EcoDebate] A doença é um exercício de aprendizado da área da saúde espiritual – ao mesmo tempo é um dos recursos pedagógicos que a vida mais usa para que aprendamos lições da maior importância para nosso progresso; dentre elas: humildade, paciência, tolerância, aceitação, controle mental, educação afetiva, responsabilidade, etc.

Ela além de muitas outras utilidades deve ser usada como um exercício indutor de reflexão.

Uma crise que propicia mudanças, redireciona energias, recicla raciocínios, comportamentos, leva à interpretação de sentimentos e sensações e, além disso interioriza.

A simples observação nos mostra que pessoas parecidas em personalidade costumam ter doenças semelhantes. Cada característica desarmônica produz bloqueio energético que irá manifestar-se no órgão físico correspondente, desencadeando doença; se estivermos atentos é fácil perceber isso.

Para exemplificar, observemos como as pessoas portadoras de artrite, artrose ou reumatismo são rígidas; tem dificuldades em aceitar novidades, opiniões e visão de mundo alheias; fixam conceitos que atendem aos seus interesses de maneira profunda; são críticas contumazes; cobram muito de si próprias e dos outros, falta-lhes flexibilidade mental/emocional e mobilidade. Como o corpo físico absorve e drena energias mentais, o indivíduo rígido e inflexível (mesmo sob a máscara de bem educado) somatiza nas articulações e no sistema músculo esquelético; quem não tem flexibilidade mental emocional não terá flexibilidade física.

Cada tipo de moléstia e sua respectiva localização, é recado claro das nossas carências ou lições a serem aprendidas nesta escola cósmica.

Estamos numa fase de final de ciclo, o Educandário Terra deixará de ser uma escola primária e se transformará numa nova escola, onde será possível aprender lições mais avançadas.

Novos alunos estão chegando de outras escolas para se juntar aos antigos que continuarão. Poucos?

Deixando de lado as outras, e usando apenas a matéria relacionada á saúde, doença e cura, é possível concluir que a maior parte dos alunos será reprovada. Não é preciso bola de cristal apenas usando o raciocínio lógico e crítico é possível chegar a essa conclusão.

Não conseguimos nem ler o enunciado das questões quanto mais interpretá-las.

Quer gostemos da matéria ou não devemos fazer uma leitura diferente da atual:

A doença deve ser transformadora; não se trata de sorte, azar, destino, punição.

Ao mesmo tempo que mostra, ajuda.

Determinada doença aponta a intolerância deste; outra o orgulho daquele; outras mais, mostram a impaciência, a irritabilidade, a inveja, a ira, a suscetibilidade e a mágoa de vários outros, etc.

Ainda há tempo – alunos interessados em aprender merecerão uma nova chance, nesta mesma matéria.
Lição não aprendida, lição repetida.

Usando como exemplo uma das doenças comuns na atualidade e em crescimento tanto na freqüência quanto na intensidade: crises de urticária e doenças crônicas semelhantes – cujas finalidades em linhas gerais são mostrar e trabalhar: orgulho, paciência, tolerância, perseverança, aceitação, etc. A tendência dos “alunos” é correr atrás de fazê-la desaparecer a qualquer custo e a qualquer preço através de tratamentos que apenas bloqueiam ou mascaram o problema – A maioria dos alunos não resolve nem aprende.

Caso o aluno tenha potencial essa manifestação pode ser substituída mais á frente por um AVC com seqüelas que obrigam á aceitação compulsória, detona com o orgulho, obriga a desenvolver um pouco de paciência e tolerância… Evidente que para muitos nem essa chance será aproveitada e deixarão para aprender essas matérias em outra das escolas cósmicas.

Quando o aluno está “causando” e não se dispõe a aprender é retirado de forma súbita da sala de aula (morte repentina ou súbita) – isso costuma ser um mau sinal. Claro que cada caso é um caso; mas ter o curso do aprendizado interrompido de súbito não é bom.

Uma das matérias do curso que mais atemorizava os alunos: O câncer, deixou de ser aquele “bicho papão”; pois novos recursos pedagógicos mais atuais estão facilitando o aprendizado e muitos alunos que estão cursando essa matéria, estão se saindo muito bem.

Momento de reflexão:

Como estou interpretando minhas lições no quesito saúde?

Estou fazendo a leitura correta?

Interpretando o enunciado de forma inteligente?

Serei aprovado?

Atingirei o suficiente para uma recuperação ou conselho de classe?

Boa sorte nas suas provas.

Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Usa a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.

EcoDebate, 25/05/2011

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