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Artigo

O que se espera da moderna medicina? artigo de Américo Canhoto

[EcoDebate] Qual a razão de nos defrontamos todos os dias com pessoas vivas e objetivadas embora portadoras de doenças graves, convivendo lado a lado com depressivos ou angustiados com simples eczemas ou pequenas frustrações?

Será que progresso científico, por si só é evolução?

A ciência vista como tecnologia nunca alcançou tanta velocidade de aquisições; mas por outro lado, nunca antes, ao mesmo tempo, houve tantos angustiados e doentes quanto hoje; então, é possível concluir que: tecnologia e conforto não geram por si só qualidade de vida; e muito menos respondem á questão crucial quando se trata de compreender o possível sentido da nossa vida.

A medicina não deve intervir apenas na condição de saúde do doente; tem o dever de proporcionar um auto – encontro que torne possível identificar as causas reais dos distúrbios e ajude na busca de soluções próprias; pois o ser humano é único.

Da forma como é feito hoje, o doente apenas executa um pensamento de outrem; sob pressão do medo da morte ou da perda da qualidade de vida; pouco se entrelaçam paciente e médico nas responsabilidades da busca da cura, o doente costuma entregar as decisões “nas mãos dos médicos”; e sua individualidade pouco cresce e a do profissional também; no mundo consumista pior ainda; pois a responsabilidade foi repassada para o seguro saúde.

Para alcançar a cura definitiva preciso compartilhar, dividir as responsabilidades da cura.

O paciente precisa ser ajudado a perceber com clareza e simplicidade; que a estruturação da sua condição psicológica, estabelece no corpo uma freqüência vibratória capaz de desvirtuar o funcionamento normal.

Sinalizar que virtude e crime, trabalho e ociosidade, verdade e simulação, boa vontade e indiferença, geram vibrações diferentes com capacidades distintas de adoecer ou de levar á cura, é essencial, trata-se de educar, de fato, para a saúde.

É preciso mostrar a necessidade de buscar conhecimento e desenvolver vontade para conseguir a cura definitiva através da mudança de atitudes.

Um objeto, um vegetal, um animal não pode remodelar-se a si mesmo, mas é possível a uma pessoa mudar ativamente a sua condição física, mudando a estruturação psicológica.

A tarefa promete ser longa, pois: De que forma transmitir conceitos mais verdadeiros sobre o assunto a pessoas que ainda pensam serem capazes de comprar saúde?

A resistência é enorme; pois quando trombamos com verdades que nos obrigam a mudanças, costumamos nos esconder atrás de desculpas e de justificativas; e logo acionamos os mecanismos de defesa das nossas fixações mentais. Por exemplo: o glutão rejeita toda conceituação sobre o vício alimentar; o preguiçoso não aceita que é vítima de si mesmo; o caluniador sente-se um justiceiro…

Nesse contexto de paradoxos; apenas uma coisa é verdadeira e real:

Há muito que fazer ainda na tarefa de humanizar a medicina.

Leia em http://saudeoudoenca.blogspot.com – O MÉDICO COMO INDUTOR DE REFORMA ÍNTIMA

Américo Canhoto: Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Usa a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.

* Colaboração de Américo Canhoto para o EcoDebate, 13/04/2011

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