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Notícia

Rio São Francisco mais raso

A chuva que atinge Sergipe e Alagoas provoca deslizamentos nas margens do Rio São Francisco, carrega vegetação e areia para o leito e deixa o rio cada vez menos profundo. Do Jornal Nacional, 19/05/2008

A chuva que atinge Sergipe e Alagoas provoca deslizamentos nas margens do Rio São Francisco, carrega vegetação e areia para o leito e deixa o rio cada vez mais raso.

A vegetação que sustentava a areia desapareceu. A terra cede, provoca o assoreamento e o rio fica mais raso. “Só tem piorado e vai cada vez mais piorando”, diz um pescador.

Para encontrar peixes, o pescador caminha pelo Velho Chico. O trecho entre os estados de Sergipe e Alagoas é um dos mais afetados. A profundidade, que era de 30 metros, hoje não chega a 10 metros.

“Só dava para pescar em um lugar profundo. Agora que está seco, nem dá para pescar mais”, conta o pescador Diego Gomes dos Santos.

A chuva arrastou pedaços e de mata prejudicando a navegação. “Atrapalha porque entope a bomba d’água do motor. Aí, tem que parar para desentupir”, afirma o piloto de balsa Edvaldo Cardoso

Até a viagem de Luzitânia, uma canoa de tolda, foi interrompida. A canoa centenária, restaurada a menos de um ano, um dos símbolos do rio, não consegue navegar. Teve o casco danificado depois de ficar encalhada várias vezes no baixo São Francisco. Houve a dificuldade para retirar o a embarcação de um banco de areia.

“Estamos com tudo suspenso. Nossas ações de passar nas comunidades e a atividade de educação ambiental estão paralisadas. Para os ribeirinhos, a agonia do Velho Chico parece não ter fim.

“No Rio São Francisco, a população ribeirinha tinha a barriga cheia. Hoje em dia, a população vive passando fome, com um rio tão grande”, lamenta o projetista naval Carlos Eduardo Ribeiro
A chuva que atinge Sergipe e Alagoas provoca deslizamentos nas margens do Rio São Francisco, carrega vegetação e areia para o leito e deixa o rio cada vez mais raso.

A vegetação que sustentava a areia desapareceu. A terra cede, provoca o assoreamento e o rio fica mais raso. “Só tem piorado e vai cada vez mais piorando”, diz um pescador.

Para encontrar peixes, o pescador caminha pelo Velho Chico. O trecho entre os estados de Sergipe e Alagoas é um dos mais afetados. A profundidade, que era de 30 metros, hoje não chega a 10 metros.

“Só dava para pescar em um lugar profundo. Agora que está seco, nem dá para pescar mais”, conta o pescador Diego Gomes dos Santos.

A chuva arrastou pedaços e de mata prejudicando a navegação. “Atrapalha porque entope a bomba d’água do motor. Aí, tem que parar para desentupir”, afirma o piloto de balsa Edvaldo Cardoso

Até a viagem de Luzitânia, uma canoa de tolda, foi interrompida. A canoa centenária, restaurada a menos de um ano, um dos símbolos do rio, não consegue navegar. Teve o casco danificado depois de ficar encalhada várias vezes no baixo São Francisco. Houve a dificuldade para retirar o a embarcação de um banco de areia.

“Estamos com tudo suspenso. Nossas ações de passar nas comunidades e a atividade de educação ambiental estão paralisadas. Para os ribeirinhos, a agonia do Velho Chico parece não ter fim.

“No Rio São Francisco, a população ribeirinha tinha a barriga cheia. Hoje em dia, a população vive passando fome, com um rio tão grande”, lamenta o projetista naval Carlos Eduardo Ribeiro.

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