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Mais da metade dos municípios fluminenses têm risco de incêndio florestal

 

Mais da metade dos municípios fluminenses têm risco de incêndio florestal

 

Mais da metade dos municípios do estado do Rio de Janeiro (54%) têm risco severo de registrar incêndio florestal e 34% de passar por estiagem no inverno. As informações foram divulgadas ontem (1º) pela Defesa Civil, que lançou o Mapa das Ameaças Climatológicas do Estado do Rio, como parte das atividades relacionadas à Semana Mundial do Meio Ambiente.

O diretor-geral da Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz, explicou que o levantamento foi feito com o apoio de 86 órgãos de Defesa Civil municipais, com base nas edições 2012 e 2014 do Mapa de Ameaças Naturais do estado. O estudo classifica as cidades de acordo com cinco categorias de risco, que vão de leve ao severo.

“O mapa indica a prevalência das ameaças naturais de uma forma geral no nosso estado. Pelo período crítico do inverno, que se aproxima, nós extraímos as ameaças do grupo climatológico que estão na classificação e codificação brasileira de desastre: seca, estiagem, baixa umidade do ar e incêndio florestal. Dessas quatro, nós destacamos a estiagem e o incêndio florestal, que são mais críticos no nosso estado”.

De acordo com o coronel, no verão as ameaças mais características são deslizamentos, inundações, enxurradas e alagamentos, provocados pelo excesso de chuvas. Entre todas as ameaças naturais, o incêndio florestal é a quinta mais frequente no estado.

Pelo mapa lançado ontem, a mancha de risco de estiagem se concentra no norte fluminense, com 18 municípios classificados com risco severo. O risco de incêndio florestal é concentrado nas regiões metropolitana, serrana e dos Lagos. Os municípios de Porciúncula, Conceição de Macabu, Quissamã, Carapebu, Saquarema e Itaboraí estão no nível mais alto de risco dos dois desastres mapeados.

O coronel Vaz explicou ainda que o mapa possibilitou a construção de 168 planos de contingência, que serão iniciados antes do inverno começar. “Nos próximos 20 dias, vamos colocar em prática esses planos, por meio de exercícios simulados, executados pelas defesas civis municipais, envolvendo a população, a comunidade. No dia 21 de junho, quando começa o inverno, estação crítica para essas ameaças, vamos ter todos esses perigos identificados, os planos de contingência feitos e os exercícios simulados realizados. Estamos nos antecipando aos desastres para impedir que eles aconteçam”.

Segundo Vaz, na cidade do Rio de Janeiro, as principais ameaças climatológicas são os deslizamentos e as inundações.

Por Akemi Nitahara, da Agência Brasil.

Publicado no Portal EcoDebate, 06/02/2015


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