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Notícia

Cartilha ‘Biologia Sintética, fabricando novas formas de vida’, para download gratuito

A biologia sintética é uma tecnologia que permite obter um novo código genético usando DNA fabricado, a partir do qual é possível projetar e construir, ou reprogramar, organismos vivos para que executem tarefas diferentes das que seriam naturais.

As grandes empresas transnacionais que controlam agrocombustíveis, sementes (inclusive transgênicas), comercialização de grãos, petróleo, fabricação de automóveis, monocultivos florestais, fabricação de celulose e de produtos farmacêuticos apostam nessa tecnologia.

A biologia sintética oferece uma nova plataforma tecnológica capaz de transformar os setores de alimentação, agricultura, saúde, indústria manufatureira, e toda a natureza. Ela também significa um instrumental mais barato e acessível para construir armas biológicas, patógenos virulentos e organismos artificiais que podem representar graves ameaças para os seres humanos e para o Planeta.

Essa tecnologia permite amplas alianças entre corporações de setores distintos, por exemplo, entre companhias petroleiras, de reflorestamento e do agronegócio, associadas a empresas recentes de biologia sintética.

Já está ocorrendo um massivo e deliberado redirecionamento na economia do planeta, buscando aproveitar ao máximo a produção de biomassa para transformá-la em químicos, combustíveis e novos materiais ‘verdes’ de alto valor. É a chamada ‘economia de carboidratos’ ou ‘economia do açúcar’. O objetivo é substituir recursos fósseis (carvão, petróleo e gás) por carboidratos vivos (plantas) e monetarizar o valor ecológico da flora, fauna e dos chamados ‘serviços ambientais’.

No Brasil, a CTNBio já liberou uma levedura sintética para produção comercial de diesel a partir de cana de açúcar.

No geral, o que se ouve falar são as coisas positivas da biologia sintética, os benefícios que ela pode trazer para a humanidade. Mas há uma série de questões ainda não respondidas. O que ela significa em termos éticos quando rompe o limite natural, criando novas formas de vida? Que impactos essa tecnologia pode ter na saúde e no meio ambiente? E no campo social?

Visando disponibilizar informações básicas sobre o assunto, a ASA Brasil, a Rede Ecovida de Agroecologia e o Centro Ecológico, com apoio de entidades parceiras, estão produzindo a série Novas Tecnologias, com 6 volumes. A Cartilha Biologia Sintética – fabricando novas formas de vida é a 2ª publicação da série e pode ser acessada (ou copiar/colar) em: http://www.centroecologico.org.br/novastecnologias/novastecnologias_2.pdf

Para exemplares impressos, favor contatar serra@centroecologico.org.br

A 1ª cartilha foi Nanotecnologia – a manipulação do invisível que pode ser acessada (ou copiar/colar) em: http://www.centroecologico.org.br/novastecnologias/novastecnologias_1.pdf

Biologia Sintética – fabricando novas formas de vida
Conteúdo:

Introdução

1. O que é a biologia sintética
No que a biologia sintética é diferente da transgenia?
Biologia sintética – uma tecnologia convergente

2. Por que é importante conhecer a biologia sintética?
O negócio de sintetizar genes cresce rapidamente enquanto seu custo baixa
Quem tem o controle e a propriedade da biologia sintética?
Quem investe em biologia sintética?
Quem faz biologia sintética?

3. Por que é um assunto que afeta a todos?
Bioguerra
Conservação sintética da biodiversidade
Biossegurança
A biologia sintética na agricultura
Biodevastação – uma economia pós-petróleo baseada em biomassa
Uma panorâmica de algumas das empresas de biologia sintética

4. Regulamentação

5. O que se pode fazer em relação à biologia sintética?

Colaboração do Centro Ecológico Ipê para o EcoDebate, 15/03/2010

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