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Leilão de madeira apreendida pelo Ibama vai custear projetos agroecológicos para índios no Pará

Madeira apreendida pelo Ibama, em foto de arquivo
Madeira apreendida pelo Ibama, em foto de arquivo

Os recursos obtidos com o leilão de madeira retirada ilegalmente da Terra Indígena Alto Rio Guamá, no nordeste do Pará, serão aplicados em projetos de desenvolvimento sustentável para aquela comunidade. É a primeira vez que os índios Tembé terão a oportunidade de recompor suas matas usando a arrecadação de leilões.

Serão investidos R$ 1,4 milhão em ações para a garantia da segurança alimentar e para geração de renda, principalmente a partir de projetos agroecológicos como o manejo de açaí, andiroba e copaíba, psicultura, apicultura e avicultura, além de ações de recuperação das áreas degradadas.

Os recursos foram obtidos em leilões de carregamentos de madeira apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, atuando em conjunto com Polícia Federal, Polícia Ambiental e Fundação Nacional do Índio – Funai.

O projeto, batizado de Tenetehara, foi lançado no dia 22 de setembro, por uma parceria entre Ibama, que doou o material apreendido, o governo do Pará e o Instituto Vitória Régia, que vai executar o programa.

“Estamos felizes e esperamos que outras fontes de renda possam ser aplicadas, porque a nossa situação econômica é mínima”, disse o cacique Valdecir Tembé. A Secretaria de Estado de Agricultura, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a prefeitura de Paragominas também custearão partes do programa, que terá duração de 12 meses.

Informação do MPF/PA e Ibama, publicada pelo EcoDebate, 03/10/2009

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