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Vitamina B pode não prevenir problemas cardíacos, diz pesquisa

Acreditava-se que a vitamina poderia diminuir a concentração de homocistedina, indicativo de doenças

CHICAGO – A administração de suplementos de vitamina B e ácido fólico para redução dos altos níveis de uma proteína sanguínea indicadora de doença cardíaca não protege mulheres de problemas do coração, segundo estudo realizado nos Estados Unidos. Matéria da Agência Reuters, publicada pelo Estadao.com.br, quarta-feira, 7 de maio de 2008, 19:29.

Os resultados da investigação, publicados no Journal of the American Medical Association, aumentaram ainda mais as dúvidas sobre se a segmentação por um indicador de doenças cardíacas, como o aminoácido homocistedina neste caso, pode prevenir os enfartes e acidentes cardiovasculares (AVC).

Um nível elevado de homocistedina na corrente sanguínea danificaria as artérias e estaria relacionado com a formação de coágulos, AVC e ataques cardíacos.

A homocistedina é produzida naturalmente pelo corpo, mas em raras ocasiões as crianças apresentam níveis fora de controle e algumas delas recebem doses elevadas de ácido fólico e vitaminas B6 e B12 para deter a proliferação.

Investigações prévias demonstraram que quando uma dessas vitaminas falta, a homocistedina aumenta.

Não está claro se diminuir os altos níveis de homocistedina na população em geral preveniria os problemas cardíacos.

Por ela, a equipe da doutora Christine Albert, do Brigham and Women’s Hospital e a Escola de Medicina da Harvard em Boston, acompanhou um grupo de pacientes por um período maior de tempo que os estudos anteriores, por um total de sete anos.

As voluntárias tinham mais de 42 anos no começo do estudo e eram consideradas em risco de doenças cardíacas ou já tinham problemas de coração.

Não se registrou diferença significativa na incidência de doenças cardíacas entre o grupo que tomou os suplementos e o grupo de controle.